Palácio de Buckingham cria “operação secreta” para garantir continuidade da monarquia após diagnóstico de câncer do rei

Nomeada em homenagem à flor favorita do monarca, Delphinium, a estratégia visa garantir a estabilidade da realeza

O ano de 2024 foi desafiador para a monarquia britânica. Em fevereiro, o rei Charles III revelou que estava com câncer. O monarca, que tinha 75 anos na época, iniciou imediatamente o tratamento, embora o tipo de câncer tenha permanecido confidencial. Pouco mais de um mês depois, em março, Kate Middleton também contou publicamente que estava enfrentando a doença e precisaria se afastar dos compromissos reais para iniciar seu tratamento de quimioterapia.

A família nem havia passado o primeiro mês do ano e suas vidas já estavam viradas de cabeça para baixo“, disse uma fonte ao Daily Mail, confirmando que ambos descobriram as condições de saúde ainda em janeiro.

A incerteza quanto à recuperação do rei levou o Palácio de Buckingham a criar um plano estratégico secreto, denominado “Operação Delphinium”. A jornalista Rebecca English foi quem divulgou a informação sobre a operação no último dia 21, destacando que tudo foi elaborado para garantir a continuidade da monarquia britânica, caso o estado de saúde de Charles se deteriorasse.

O nome da operação foi inspirado em uma flor, a favorita do Rei Charles. Embora o monarca soubesse dos objetivos do plano, a matéria do Daily Mail menciona que não é possível afirmar se ele estava ciente do nome escolhido. “Não tenho certeza se Sua Majestade sabe [que foi esse o nome]“, revelou uma fonte próxima ao “círculo de confiança” do soberano.

Kate Middleton no natal de 2024. (Foto: Getty)

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A elaboração da estratégia foi necessária, apesar do otimismo dos médicos em relação ao tratamento do pai do príncipe William. De acordo com um informante, o tipo de câncer do rei era altamente “tratável”, mas a doença é imprevisível. O plano foi criado, portanto, não apenas para tranquilizar a nação, mas também o próprio monarca, já que o diagnóstico ocorreu menos de 18 meses após o falecimento de sua amada mãe, a rainha Elizabeth.

Detalhes da operação não foram divulgados, mas alguns objetivos ficaram claros. O plano tinha como meta “garantir a estabilidade da monarquia e oferecer tranquilidade à nação britânica face ao complicado panorama”, além de gerir da melhor forma a comunicação pública.

Rei Charles ao lado da família na manhã de Natal de 2024. (Foto: Getty)

Ainda de acordo com fontes ouvidas pelo Daily Mail, foi uma decisão do rei divulgar o diagnóstico. Ele gostaria de conscientizar e dar esperança à população, mesmo que isso significasse quebrar as tradições. A título de comparação, o avô de Charles, o rei George VI, nem mesmo foi informado por seus próprios médicos de que estava morrendo de câncer de pulmão, em 1952.

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Ele estava determinado a que algo positivo surgisse de um revés como esse, no que diz respeito a aumentar a conscientização e o apoio para as famílias que passam por uma experiência semelhante. Todos os pacientes são diferentes, claro. Mas ele queria que as pessoas soubessem que é possível continuar vivendo uma vida plena e ativa, mesmo enquanto se submete ao tratamento“, explicou um informante.

Em seu discurso de Natal, Charles quebrou mais protocolos ao optar por fazer o pronunciamento na capela de um antigo hospital, com o intuito de homenagear os profissionais de saúde. Na mensagem, transmitida na quarta-feira (25), o rei agradeceu aos médicos e enfermeiros que cuidaram dele e de sua nora,  Kate Middleton, durante seus tratamentos. Saiba mais, clicando aqui.

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