Há muito se fala sobre a rixa entre os príncipes Harry e William, especialmente pelos acontecimentos da família real nos últimos anos — ainda mais depois que o caçula e sua esposa, Meghan Markle, se afastaram dos cargos sêniores da realeza britânica. Mas, de acordo com o livro “Battle of Brothers: William and Harry – the Inside Story of a Family in Tumult”, do autor Robert Lacey, o conflito entre os irmãos começou mesmo em 2005, quando Harry foi fotografado vestindo uma fantasia nazista em uma festa de Halloween.
Segundo o Page Six, Harry, então com 20 anos, já não estava com a imagem boa na mídia, chegando a ganhar apelidos por seu suposto uso de drogas. Então, quando sua foto “fantasiado” de nazista apareceu na capa do jornal The Sun, causou mais revolta ainda na opinião pública.
Agora, um trecho da obra de Lacey divulgado pelo Daily Mail indica que essa situação gerou um climão entre os irmãos, pois o príncipe William ajudou na escolha da fantasia. No entanto, somente Harry teve que lidar com as consequências da decisão. “Sabemos que Harry escolheu seu traje em conjunto com seu irmão mais velho — o futuro rei William V, que riu todo o caminho de volta para Highgrove com o irmão mais novo, a quem ele deveria mentoriar. E então [foram] para a festa juntos”, revelou o autor.
Depois desse episódio, o caçula se desculpou publicamente e, a partir daí, começou a reavaliar seu relacionamento com William. “Mas uma única pessoa comentou sobre o papel do príncipe William no desastre?”, questionou Lacey.
Harry aparentemente se sentiu traído por seu irmão ter saído impune do caso, enquanto ele mesmo foi rotulado de nazista por meses. “Isso fez Harry se sentir ressentido e até alienado”, escreveu o autor, destacando que até mesmo os “amigos se lembram de uma rixa bastante séria entre os dois irmãos nesta época”.
“Pela primeira vez, o relacionamento deles realmente sofreu e eles mal se falaram. Harry se ressentiu com o fato de William ter fugido [da situação] tão facilmente”, disse um assessor real a Lacey.
Com isso, Lacey aponta que Meghan Markle “não foi o fator original na decisão do príncipe Harry de se livrar de sua família em janeiro de 2020”. De acordo com o escritor, por todo o histórico de Harry na realeza, ele já tinha razões sólidas para abandonar seu cargo sênior.