O rapper e produtor Sean “Diddy” Combs não respondeu a um processo de abuso sexual e deve pagar US$ 100 milhões (cerca de R$ 565 milhões, na cotação atual) ao acusador, Derrick Lee Cardello-Smith, segundo a Variety, nesta terça-feira (10).
Derrick, que está preso, diz que o abuso teria ocorrido em uma festa em Detroit, nos Estados Unidos, em 1997. Ambos teriam bebido e fumado maconha, e Diddy teria drogado seu acusador para abusar sexualmente dele.
Derrick diz que ele e o rapper se conheceram em um restaurante, e estavam transando com outras mulheres no momento do abuso. Ele contou que, quando estava fazendo sexo oral em uma delas, Diddy tocou em suas nádegas e, após Derrick consumir uma bebida oferecida pelo rapper, apagou. Quando acordou, Diddy estava transando com uma mulher e disse: “Também fiz isso com você“.
Diddy não respondeu e nem compareceu às audiências, então foi julgado à revelia e terá que pagar parcelas mensais de US$ 10 milhões (R$ 56 milhões) por mês, começando em outubro.
O advogado do rapper afirma que vai recorrer, e que Derrick é um criminoso. “Este homem é um predador sexual e um criminoso condenado, que foi sentenciado em 14 acusações de abuso sexual e sequestro nos últimos 26 anos. O currículo dele agora inclui uma fraude feita da prisão, já que [Diddy] nunca ouviu falar dele, muito menos intimado nessa ação judicial. Ele espera que esse julgamento seja rapidamente rejeitado“, afirmou.
Mais acusações
Diddy vem sendo acusado de assédio, estupro e tráfico sexual por diversas mulheres nos últimos meses. Sua ex-namorada, Cassie Ventura, diz ter sido forçada a manter relações sexuais com outros homens por vários anos. Em maio deste ano, um vídeo do rapper agredindo violentamente Cassie em um hotel veio a público, e ele chegou a pedir desculpas publicamente.
Ele também foi acusado de tráfico sexual pela ex-atriz pornô Adria English.
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