Sean “Diddy” Combs permanecerá na prisão, onde está desde 16 de setembro, após ter um novo pedido de fiança negado pela Justiça. Segundo o TMZ nesta quarta-feira (27), o juiz relatou que não há garantias de segurança da comunidade caso ele seja solto, e que há possibilidade de adulteração de testemunhas e provas diretas da violência de Combs.
O juiz mencionou um vídeo de 2016, no qual ele agride a ex-namorada, Cassie Ventura, e as mensagens trocadas após o caso, categorizando Diddy como “doente por pensar que não há problema em fazer o que fez”. Ele acrescentou, como outro motivo para manter o rapper preso, que há “provas contundentes da propensão de Combs à violência”, e também citou as evidências da acusação de quebrar regras da prisão e tentar influenciar testemunhas do caso.
O juiz alegou que Diddy mentiu sobre o uso do “ContactMeASAP”, um aplicativo que permite comunicação com detentos. A defesa alegou que ele parou de usar o serviço em 16 de novembro, mas os dados mostram que ele estava online em 24 de novembro. Os advogados argumentaram que uma equipe de segurança privada 24 horas por dia, 7 dias por semana, estaria mais bem equipada para vigiar Combs do que os policiais federais, e sugeriu que ele poderia se mudar para ficar em prisão domiciliar.
A sugestão foi imediatamente recusada, e a equipe jurídica de Diddy tentou libertá-lo sob uma fiança de 50 milhões de dólares (o equivalente a 295 milhões de reais, na cotação atual).
Audiência, data do julgamento e pedido de fiança
Sean ‘Diddy’ Combs compareceu ao tribunal pela primeira vez no início do mês acompanhado por sua mãe, Janice Combs, e quatro de seus sete filhos: Justin, de 30 anos, Christian “King”, de 26, e as gêmeas Jessie e D’Lila, de 17. O magistrado, por sua vez, definiu a data do julgamento para 5 de maio de 2025.
Além dos desafios legais, Combs também está enfrentando mais de 100 processos civis relacionados a alegações de má conduta sexual. Ele é representado pelo advogado Tony Buzbee, que recentemente mencionou que outras celebridades poderiam ser envolvidas nas ações judiciais. Enquanto isso, o grande júri continua a se reunir e a ouvir depoimentos de testemunhas, incluindo trabalhadoras do sexo, sobre os supostos abusos cometidos por Diddy ao longo dos anos.