Testemunhas alegam que Bruno de Luca “sumiu” após atropelamento de Kayky Brito; assista

Apresentador estava junto com o ator em um quiosque no Rio de Janeiro no momento do acidente

Duas testemunhas contaram nesta sexta-feira (8) suas versões sobre o comportamento de Bruno de Luca após o atropelamento de Kayky Brito. O apresentador estava junto com o ator em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando o acidente aconteceu. De acordo com as mulheres que deram entrevista ao “Balanço Geral”, Bruno “sumiu” do local depois do ocorrido.

“A gente estava sentada, aí vimos a primeira parte que ele quase foi atropelado. Daí, uma conhecida da gente, que aparece no vídeo, atravessou pra comprar uma cerveja. Eles encostaram o carro do outro lado e atravessaram os dois. Aí, ficaram lá conversando com ela e tal”, iniciou uma delas.

“Aí, depois eu fui e atravessei. Ela pegou e falou comigo que ele tinha falado que o Kayky queria falar com ela e dar um beijo no rosto dela. E o Bruno de Luca falou assim: ‘ah, não fala com ela, ela é feia’. Daí, a gente atravessou”, afirmou ela. A testemunha, então, relatou o que teria ocorrido no momento flagrado pelas câmeras de segurança em que Bruno aparece.

“E, daí, eu e minha amiga, sentadas, escutamos só a batida, a parte do acidente. Atravessamos pra ver o que era. Quando a gente chegou lá, da parte que ele colocou a mão na cabeça, que ele ficou nervoso, eu não sei o que deu nele. Ele atravessou e saiu correndo. E sumiu”, declarou ela.

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A segunda testemunha reiterou que o apresentador saiu do local depois do atropelamento. “Ele foi embora e o Kayky ficou ali. A gente que socorreu ele, praticamente. Ele, como amigo, foi embora e não voltou nunca mais”, contou ela. A outra mulher ainda disse que Kayky chegou a atravessar a pista algumas vezes.

“Um pouquinho antes [do atropelamento], a minha amiga tinha falado com ele [Bruno de Luca], que ele tava zoando ela e tal, ela tinha falado com ele: ‘Pô, cara, em vez de você ficar me zoando, presta atenção no seu amigo que tá atravessando a pista toda hora”, pontuou.

“Pelo que ela disse pra gente, eles dois estavam muito loucos, doidos. O Kayky atravessando toda hora, correndo pra lá e pra cá. E ela pedindo pra ele tomar cuidado. Só que, aí, chegou um momento que…. [aconteceu o acidente]”, falou a amiga. Assista ao vídeo abaixo: 

Depoimento

Bruno de Luca deu seu depoimento à polícia sobre o atropelamento de Kayky Brito na quarta-feira (6). O apresentador estava junto com o ator em um quiosque na Barra da Tijuca quando o acidente aconteceu. De acordo com o g1, ele contou às autoridades que só soube que o amigo tinha sofrido um acidente no dia seguinte, em São Paulo, para onde viajou para assistir ao festival The Town.

Bruno disse no depoimento que achou que Kayky tivesse ido embora antes do atropelamento. Ele ainda declarou que não se lembra de como foi embora da Avenida Lúcio Costa, onde os dois estavam, e chegou a mandar mensagem para o ator em São Paulo. Ao saber do ocorrido, ele voltou para o Rio de Janeiro.

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Segundo o apresentador, os dois escolheram um quiosque “de forma aleatória” e estavam em seu carro. Eles decidiram estacionar o veículo e, como tinham a intenção de consumir bebida alcoólica, voltariam para casa com um motorista de aplicativo. Kayky e Bruno chegaram a se despedir e o comunicador virou as costas. Ele nega que qualquer um dos dois tenha usado drogas. Além disso, Bruno afirmou que não sabe o que o amigo foi fazer em direção ao seu carro.

O acidente

O delegado Ângelo Lages, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), explicou ao jornal “O Globo” como o acidente se deu. Segundo ele, Kayky estava com os amigos, incluindo o apresentador Bruno de Luca, no quiosque Dona Marta, localizado no Posto 6 da Barra da Tijuca. Em certo momento, Brito teria deixado o local para buscar algo em seu carro, estacionado próximo à orla, e ao retornar foi atingido pelo motorista de aplicativo, que tentou desviar.

Kayky Brito segue internado em hospital do RJ, mas com quadro estável (Foto: Reprodução/Instagram)
Kayky Brito segue internado em hospital do RJ, mas com quadro estável (Foto: Reprodução/Instagram)

“O Uber vinha na faixa da esquerda, tentou passar para a faixa da direita, mas não teve como. Ele não estava alcoolizado, estava com passageiro, operando. A gente ainda não tem informações se eles trafegavam acima da velocidade (70km/h), mas solicitamos perícia de local”, explicou Lages.

O caso foi registrado como lesão corporal culposa, quando não há intenção de ferir a vítima. O condutor do veículo foi encaminhado ao respectivo DP e ao IML (Instituto Médico-Legal) para realizar exame de alcoolemia. De acordo com nota da Polícia Militar, o resultado deu negativo para ingestão de bebida alcóolica.

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