Uma ação da Delegacia do Consumidor (Decon) em conjunto com a Vigilância Sanitária fechou a clínica de estética de Rayane Figliuzzi nesta quinta-feira (11). Imagens do momento da interdição foram divulgadas pelo portal g1. A ação ocorreu após a denúncia de clientes do estabelecimento e resultou na prisão de uma esteticista.
A fiscalização foi realizada no Espaço VIP Bronze, localizado na Taquara, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. No momento da operação, Rayane não estava presente no local. Segundo a Decon, a iniciativa ocorreu após consumidores relatarem problemas com procedimentos, incluindo a queixa formal de uma mulher que disse ter sofrido queimaduras ao usar uma máquina de bronzeamento.
De acordo com o delegado Wellington Pereira Vieira ao veículo, a equipe apreendeu produtos impróprios para consumo e duas câmaras de bronzeamento, equipamentos proibidos pelas Anvisa.
Assista ao momento da interdição:
Clínica de estética e bronzeamento de Rayane Figliuzzi é interditada após operação pic.twitter.com/Y1xFWIJ8E4
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) December 11, 2025
No auto de prisão em flagrante divulgado pela coluna de Fábia Oliveira no Metrópoles, a esteticista responsável pelo atendimento no momento da fiscalização foi presa após os agentes encontrarem medicamentos vencidos, materiais sem condições de uso, itens sem esterilização e ausência de documentação básica para o funcionamento do espaço.
O auto de prisão em flagrante também indica que Rayane Figliuzzi responderá por crimes contra as relações de consumo, crime contra a saúde pública e possível lavagem de dinheiro, em razão das práticas observadas no estabelecimento e da falta de regularização exigida para o funcionamento de uma clínica de estética.
A operação acontece na mesma semana em que a empresária foi afastada do posto de musa da Vila Isabel. A escola justificou a decisão pela impossibilidade de cumprimento de agenda e pela repercussão de “recentes acontecimentos”, referência à denúncia de racismo envolvendo duas mulheres da equipe de Rayane. O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e encaminhado à Polícia Civil de São Paulo, onde os fatos teriam ocorrido.

