Bandeira branca! Antes que fosse parar no tribunal, chegou ao fim, nessa quinta-feira (30), o desentendimento entre Scarlett Johansson e o grupo The Walt Disney Company. Para quem não se lembra, a briga começou em julho, após divergências das duas partes sobre a estratégia de lançamento de “Viúva Negra” nos cinemas e no Disney+.
Em comunicado enviado à imprensa norte-americana, a assessoria da artista confirmou que um novo acordo foi firmado entre ela e o estúdio, satisfazendo todos os envolvidos. “Estou feliz de ter resolvido minhas diferenças com a Disney. Sou incrivelmente orgulhosa do trabalho que fizemos juntos nos últimos anos e tenho gostado muito da minha relação criativa com o time. Estou animada em continuar com nossa parceria nos anos que estão por vir”, declarou a artista.
Prova de que a paz realmente foi selada, é o fato de Scarlett ter sido escalada para um novo projeto da casa de Mickey Mouse! Ao confirmar que havia sido resolvido todo aquele pepino, o presidente da Disney Studios Content, Alan Bergman, também revelou que a atriz irá estrelar e produzir um novo filme baseado na atração dos parques da Disney, “Tower of Terror”.
“Estou muito satisfeito por termos chegado a um acordo mútuo com Scarlett Johansson em relação a ‘Viúva Negra’. Agradecemos as contribuições para o Universo Cinematográfico da Marvel e estamos animados para trabalharmos juntos em muitos outros projetos que virão, incluindo o ‘Tower of Terror'”, declarou ele. Ufa, que bom que deu tudo certo no final!
Relembre o caso
Em julho deste ano, Scarlett Johansson alegou que houve uma quebra de contrato no lançamento do longa “Viúva Negra” – que chegou ao mesmo tempo nos cinemas e no Disney+, o que teria diminuído o seu cachê como protagonista. A partir daí, ela decidiu entrar com um processo contra a empresa.
Segundo ação judicial movida pela atriz, ela conseguiu “uma promessa da Marvel” de que a estreia de “Viúva Negra” seria voltada aos cinemas. Isso porque a remuneração da protagonista seria “em grande parte, baseada nas receitas de bilheteria” do filme. Contudo, não foi o que aconteceu… Diante dessa condução do público ao streaming, o processo alegou que a Disney quis apenas aumentar seu número de assinantes e valorizar o preço de suas ações na bolsa.
O time de Johansson ainda apontou que, em decorrência dos incentivos ao streaming, executivos da Disney teriam faturado milhões de dólares a mais no ano passado. “A divulgação dos resultados financeiros da Disney deixa claro que cada um dos executivos que orquestraram essa estratégia se beneficiará pessoalmente de sua má conduta e da má conduta da Disney”, argumentou o texto.
O processo citava também rendimentos do atual CEO da Disney, Bob Chapek, e de Bob Iger, o presidente executivo – este último, inclusive, teria recebido a “esmagadora maioria” de sua remuneração anual (de US$ 16,5 milhões, ou cerca de R$ 83 milhões) em ações da empresa. “Em suma, a mensagem da alta chefia foi clara: aumente os assinantes do Disney+, não importa as promessas de contrato, e você será recompensado”, arrematava a ação judicial.