Capa da Vogue do mês de outubro e protagonista do filme ‘Nasce Uma Estrela‘, ao lado de Bradley Cooper, a multitalentosa Lady Gaga abriu o coração para a publicação sobre os dez anos de carreira e as mudanças pelas quais passou na trajetória. Linda, leve e natural, Gaga destacou sua irritação quando as pessoa duvidam, por exemplo, da gravidade de sua doença – a fibromialgia que a obrigou a cancelar o show no Brasil no ano passado e parte de sua turnê pela Europa.
“Eu fico tão irritada com as pessoas que não acreditam que a fibromialgia é real. Para mim, e eu acho que para muitos outros, é realmente um ciclone de ansiedade, depressão, transtorno de estresse pós-traumático, trauma e transtorno do pânico, tudo isso faz com que o sistema nervoso se exceda, e então você tem uma dor nervosa. As pessoas precisam ser mais compassivas. A dor crônica não é brincadeira. E é todo dia acordar sem saber como você vai se sentir.”
Em relação à mais nova aposta, o cinema, Gaga entregou qual parte do filme ‘Nasce Uma Estrela’ é a sua preferida e se derreteu ao falar de Ally – sua personagem: “Uma das melhores cenas do filme vem logo no início, quando Jack, desesperado por uma bebida, tropeça em um bar gay na noite Drag. Ally é a única mulher que as queens deixam tocar no palco, e quando canta “La Vie en Rose”, Jack se apaixona com força. A minha química com Cooper é tão boa no filme porque é de verdade. O amor e a fama são muito complexos, com camadas, com muita profundidade emocional, e ele capturou isso. Isto é o que eu acho que faz o filme tão bem sucedido:o fato dele ser muito verdadeiro. E eu vivi isso, então eu posso testemunhar isso“.
Dez anos após despontar como um dos nomes mais famosos da música, Gaga pontuou como sentiu a passagem do tempo: “Uma galáxia. Houve uma galáxia de mudanças. Eu diria apenas que tem sido um turbilhão sem parar. Você . . . faz amigos, perde amigos, constrói laços mais fortes com pessoas que conheceu durante toda a sua vida. Mas há muita dor emocional e você não pode realmente entender o que isso significa até que dez anos se passaram.”
Sobre seu estilo “monster” e sobre como fez questão de parecer fora do “normal”, Lady Gaga explicou que foi um ato de libertação. “Eu apenas lembro de me sentir tão irritada com o pensamento de que eu tinha que me conformar em ser ‘normal’, ou menos do que eu já nasci. E assim eu tive um prazer tão radical em expressar quem eu sou. Foi meio que um muito educado ‘Foda-se’. Nunca foi sobre parecer perfeito, era sempre sobre ser eu mesma. E eu acho que isso sempre foi para os meus fãs também. Era uma forma de proteção e um segredo – como uma piscada de longe. Eu sou um monstro e você é um monstro também“.
**Leia também: “Nasce Uma Estrela”: Lady Gaga se emociona ao comparar personagem com sua história: “Me sentia feia”
Após chegarem de mãos dadas a festival, Bradley Cooper faz declaração sobre Lady Gaga
Que rainha, né? Além das declarações incríveis, Gaga usou e abusou da beleza natural para posar para as lentes da dupla holandesa Inez and Vinoodh, grandes fotógrafos de moda, referências no mundo todo.