Que história linda! A funcionária de um asilo na cidade de Bridgewater, em Nova Jersey, se uniu ao corpo de bombeiros local para ajudar Scott Wolf a se despedir da mãe, Jean, uma professora aposentada de 94 anos que morava na “Circle Retirement Community”, desde 1998.
O caso foi divulgado nesta semana pelo site local “Patch”, mas aconteceu em abril, durante um dos momentos mais críticos da pandemia do coronavírus. Jean ficou seriamente doente, mas, na época, a comunidade não estava aceitando visitantes, exceto para os residentes que estavam morrendo.
No entanto, quando Sarah Petty, coordenadora de admissões da casa, procurou Scott para que ele pudesse vir se despedir da idosa, o homem viu-se num dos maiores dilemas de sua vida: era arriscado entrar no asilo porque a mulher dele estava passando pelo tratamento de quimioterapia e era considerada grupo de alto risco.
“Nós nos sentimos mal por ele. Se a esposa dele não estivesse doente, ele teria entrado. Deve ter sido uma decisão difícil ter que escolher entre a esposa e a mãe”, comentou Sarah ao site. Foi então que ela se determinou a achar uma possível saída para que a despedida pudesse ocorrer mesmo assim, pensando desde uma longa escada até a construção de uma plataforma do lado de fora.
“Eu estava tentando pensar fora da caixa para colocar esse cara no segundo andar para se despedir”, explicou ela. A solução surgiu quando um membro da família dela mencionou que tinha contato com o Corpo de Bombeiros e um caminhão da brigada poderia levantar Wolf até o segundo andar.
“Eu fiquei chocado”, descreveu Scott sobre sua reação quando soube que teria uma chance de se despedir da mãe. Sarah foi atrás de todos os detalhes e, no dia 28 de abril, o homem foi preso em um ascensor do caminhão que ficou estacionado em frente ao asilo. Ele foi levantado até a janela da mãe, onde a funcionária posicionou a cama dela.
Segundo Sarah, os dois tiveram um momento lindo juntos e o dia foi emotivo e cheio de lágrimas para todos ali, incluindo os funcionários. “Foi uma verdadeira experiência. Eu nunca tinha feito nada assim antes. Foi incrível”, comemorou Scott. Aparentemente, aquela era a despedida que a mãe estava esperando, porque ela faleceu pacificamente no dia seguinte.
“Eu estou tão feliz que pude vê-la. Eu não sei como descrever. Eu estou apenas muito grato por ter tido uma última visita com ela”, emocionou-se o filho. O chefe dos bombeiros, Tom Marshall, também ficou satisfeito com a sua equipe, que achou um jeito de ajudar dentro das condições impostas pelo coronavírus.
“Isso apenas mostra que todos os serviços de emergência locais estão aqui para mais coisas fora da caixa além de responder a emergências. Há múltiplos modos diferentes de ajudar a comunidade quando não estamos respondendo a verdadeiras ligações de 911”, refletiu ele.
Daquelas histórias que dão esperança no mundo e um quentinho no coração <3