Celso Portiolli classifica substituição de Angélica como “traumática”, e fala sobre relação com Silvio Santos: “Já tive mais liberdade” – Assista

Ma-oê! Celso Portiolli é um dos profissionais mais queridinhos do SBT e mesmo após muitos anos trabalhados na emissora, ainda se sente um pouco intimidado por Silvio Santos. Em conversa com Marcos Mion para o YouTube, o apresentador do “Domingo Legal” revelou que só esteve na casa do patrão uma vez na vida, e disse que sofre ao dividir o palco com o dono do baú.

Para a surpresa de muita gente, Portiolli não costuma frequentar o lar de Sissi. Inclusive, a única visita que o comunicador fez foi em 2003, à convite de Jassa, cabelereiro de Abravanel. “Eu só fui uma vez. Primeira e única. Fui uma vez lá conversar e fui com o Jassa ainda. Eu estava lá no salão do Jassa e ele falou: ‘Eu vou no Silvio, quer ir comigo?’. Eu pensei: ‘Se eu falar ‘não’ vai ficar chato’. Então eu fui”, contou.

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Imitando a voz do chefe, Celso lembrou de ter sido bem recebido. “Cheguei lá e ele (Silvio) falou: ‘Oi Portiolli! Como vai’? O pessoal foi fazer a unha dele lá, acho. Depois disso, ele me mostrou a casa, os cachorrinhos dele, o quintal grande, falou sobre televisão, mostrou o escritório dele. E eu achei muito legal, fiquei impressionado tipo ‘nossa, eu tô na casa do cara que eu admiro’! Hoje, se ele me chamar, não sei se aceito, não!”, confessou ele, que se diz tímido.

“As pessoas acham que eu tenho liberdade com o Silvio… eu já tive mais. Me coloco no lugar de funcionário, assim. Eu respeito, sou um bom funcionário, e mantenho uma distância. Quando ele me chama, eu converso com ele, quando eu preciso falar com ele, mando um recado, mas mantenho uma comunicação boa com ele”, completou.

“As pessoas acham que eu tenho liberdade com o Silvio… eu já tive mais”. (Foto: Reprodução/Instagram)

Portiolli admitiu que trabalhar ao lado de Silvio, figurona imponente da TV brasileira, é uma tarefa difícil. “Perto dele eu me anulo muito. Então quando me chamam pra participar dos programas dele, eu vou, mas cara, é um sofrimento pra mim na noite anterior, no dia, na hora, depois… Tudo eu sofro! Eu não consigo render muito do lado dele. Só que você vai se acostumando”, refletiu.

Curioso, Mion quis saber um pouco mais sobre esse “medo” do amigo, supondo que o grande respeito que Portiolli tem pelo dono do SBT fosse a razão do desconforto. “Ele é muito bom de resposta, então você não sabe se vai fazer uma brincadeira e se ele vai te dar uma invertida. E se você levar uma invertida no ar do Silvio Santos, cara, o mundo inteiro vai fazer bullying com você, então tem que tomar cuidado, tem que ser rápido”, justificou o apresentador, aos risos.

Primeira vez apresentando o “Passa ou Repassa”

Ainda durante a conversa, Portiolli deu detalhes sobre sua estreia na televisão, à frente do game show, “Passa ou Repassa”. O comunicador, que fazia parte da produção do programa, na época comandado por Angélica, foi convidado em 1996 a gravar um piloto. A experiência de calçar os sapatos da loira, segundo Celso, foi traumática.

“Eu era da produção e fui convidado pra fazer um piloto. Minha primeira vez pisando no palco foi inesquecível, porque eu pisei no lugar errado das ‘marcações’, fiquei fora da câmera. 250 alunos me vaiaram. Todo mundo me vaiou. Porque eles queriam na verdade a Angélica, aí entra um cara lá da produção”, divertiu-se.

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“Quando começou eu estava muito nervoso, porque eu nunca tinha feito palco de televisão. E cara, aquelas vaias acabaram comigo. Eu pensei que tinha perdido a chance da minha vida. A vontade era de sair correndo, era de fugir, mas aí eu fui de novo e continuei fazendo. E eu consegui fazer apesar de toda pressão. Mas foi uma primeira vez traumática”, classificou.

Apesar dos momentos de tensão, a oportunidade abriu os olhos do apresentador, que teve certeza de que seguiria carreira na TV. “Eu estava sentado no meu sofá, colorido e parceladinho, e entrou no ar o ‘Passa ou Repassa’, pela primeira vez comigo apresentando. Um sonho! Você imagina a loucura? Se ver na televisão, apresentando o programa. Você que era da produção, num programa que era comandado já por uma apresentadora renomada. Na sexta-feira era ela e na segunda, eu. Aquilo foi uma loucura pra minha cabeça. Me deu dor de barriga, vontade de chorar, gritar… Aquilo ali foi a maior vitória da minha vida”, encerrou.

Assista à entrevista na íntegra: