Um técnico de enfermagem dos Estados Unidos teve o pulmão perfurado após usar excessivamente vape. Jonathan Belcher, de 22 anos, contou ao Daily Mail que acordou em casa em Covington, Virginia, com uma dor muito forte atrás do ombro esquerdo e ela só piorava a cada respiração. Assustado com a situação, ele foi levado para o hospital onde foi informado que o órgão apresentava uma lesão grave, semelhante a um buraco, e o ar estava escapando pela caixa toráxica.
“Acordei com a sensação de que estava morrendo, sentia muita dor a cada respiração. Era como se houvesse um balão no meu peito prestes a estourar”, descreveu o jovem. Belcher precisou passar por uma cirurgia para drenar o ar com um cateter e remover 1/4 do pulmão. Os médicos atribuíram a condição ao uso excessivo do cigarro eletrônico.
‘Toda a experiência foi aterrorizante, dolorosa e tão ruim que nunca mais tocarei em um dispositivo que produza fumaça… Eu estava realmente olhando a morte de frente. Entendo perfeitamente que é muito difícil parar e, no final das contas, é viciante. Mas depois da dor que passei, do trauma e dos problemas criados na minha vida desde então, o melhor conselho que eu poderia dar para tentar parar é pensar que isso vai acontecer com você”, alertou o rapaz.
Jonathan fumava desde os 17 anos e normalmente consumia o equivalente de nicotina a 20 cigarros comuns. A cirurgia de remoção de parte do pulmão foi para que ele pudesse voltar a respirar normalmente. “No momento em que eles disseram, ‘você pode ligar para sua mãe, seu pulmão entrou em colapso e é muito grave’, eu simplesmente comecei a chorar. Eu nunca vou esquecer quando liguei para minha mãe, e o jeito que ela gritou e chorou”, declarou ele.
“Eu disse ao cirurgião que se ele estava pronto para a cirurgia, eu também estava pronto para a cirurgia. Eu estava com tanta dor que queria algo que pudesse consertá-la”, afirmou. De acordo com a publicação, essa condição enfrentada por Belcher é causada por uma bolha de ar rompida que envia esse ar para o espaço ao redor do pulmão.
O caso aconteceu em abril e Jonathan recebeu alta no início de maio. No entanto, ele disse que ainda sente as consequências. “A dor não foi a pior parte desde que voltei para casa, na verdade foi o trauma. Isso afetou meu sono, porque acordei com o pulmão colapsando. Agora, tenho muita dificuldade em conseguir dormir e acordo a noite toda com suores muito fortes. Passei de ser capaz de fazer coisas normais sem ficar sem fôlego para ter que sentar depois de um telefonema para recuperar o fôlego”, concluiu.