Mais uma treta para a Netflix resolver! Depois do serviço de streaming se envolver em uma disputa judicial com o Templo Satânico por causa da série “O Mundo Sombrio de Sabrina”, a plataforma está sendo acusada pelo Centro Nacional de Exploração Sexual dos Estados Unidos de promover o tráfico sexual! GENTE!
De acordo com a Entertainment Weekly, a série italiana “Baby”, que estará disponível na Netflix a partir de amanhã (30), é descrita como “uma análise sobre as vidas secretas dos adolescentes de Roma. Inspirada vagamente em uma história verdadeira, a série segue um grupo de adolescentes que desafia a sociedade em sua busca por identidade e independência nos bastidores do amor proibido, pressões familiares e segredos compartilhados”. Uma vibe meio Elite, meio Gossip Girl, né?
Porém, a organização alega que o oitavo episódio “mostra um grupo de adolescentes entrando na prostituição como uma história glamourizada de amadurecimento”, e nota que, na vida real, no escândalo que inspirou “Baby”, a mãe de um dos adolescentes foi presa por tráfico sexual. Pesado!
“Apesar de estar no centro do início do movimento #MeToo, a Netflix parece ter perdido total contato com a realidade da exploração sexual”, disse Dawn Hawkins, diretor executivo do Centro Nacional de Exploração Sexual dos Estados Unidos. Ele se refere ao caso de “House of Cards”, quando a plataforma demitiu Kevin Spacey por causa das várias acusações de assédio sexual contra o ator. “Apesar dos protestos de sobreviventes de tráfico sexual, especialistas no assunto e prestadores de serviços sociais, a Netflix promove o tráfico sexual ao insistir em transmitir ‘Baby’. Claramente, a Netflix está priorizando os lucros sobre as vítimas de abuso”, completa.
Anteriormente, Erik Barmack, vice-presidente do setor de originais internacionais da Netflix, disse maravilhas sobre a série quando ela foi anunciada em janeiro: “Nós estamos orgulhosos de continuar investindo em produções originais na Itália, e ‘Baby’ representa o conteúdo inovador de produtores talentosos que nós valorizamos. Nós não poderíamos estar mais empolgados para começar a trabalhar na série”.
“Não há nada de ‘inovador’ na exploração sexual de menores”, retrucou Hawkins. “A série glamouriza abuso sexual e trivializa as experiências de diversos menores de idades que sofreram por causa do tráfico sexual”. Em janeiro, a organização já havia mandado uma carta para a Netflix a respeito de suas preocupações com a série. Tenso, né? Assista ao trailer e tire suas próprias conclusões:
https://www.youtube.com/watch?v=mrgWl_8h_8A&t=6s
O que você acha dessa história toda?
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