BBB19: Paula é intimada para depor em processo de intolerância religiosa; saiba os detalhes

Aquele momento em que o BBB deixa de ser pauta de entretenimento e vira editoria policial! No meio da agenda cheia para os próximos dias, Paula, a mais nova vitoriosa do reality show, terá um compromisso junto à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).

Paula Sperling recebeu neste sábado (13), uma intimação para depor no processo que a denuncia por injúria e preconceito, baseado em intolerância religiosa. Os autores da ação judicial são seus ex-colegas de confinamento, Rodrigo França e Gabriela Hebling, que se sentiram atacados pelos comentários controversos feitos pela mineira em relação à religião praticada pelos dois.

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Em entrevista ao Uol, a assessoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro explicou que o compromisso está marcado para a próxima quarta-feira (17), mas que pode ser que o delegado responsável pelo caso, Gilbert Stivanello, adiante o encontro para a terça (16). Isso, no entanto, só será decidido no início da semana. Mônica Von Sperling, irmã e advogada de Paula, havia comentado anteriormente que já estava se preparando para um eventual processo, mas não divulgou nenhum comunicado oficial sobre a intimação.

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Dentro da casa, durante uma conversa com Diego e Hariany, Paula declarou Eu tenho muito medo do Rodrigo. Ele fala o tempo todo desse negócio de Oxum deles lá, que ele conhece. Eu tenho medo disso, mas nosso Deus é maior. Ao ser eliminado, o vídeo do momento caiu como uma bomba na cabeça do carioca.

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Rodrigo chegou a se emocionar no programa “Mais Você” ao falar sobre o ocorrido e contou porque levaria adiante o caso, denunciando formalmente Sperling. Não é só desconhecimento, é maldade mesmo. Não é só por mim, é por todo um povo, uma população que cultua algo e é desrespeitada. Sempre temos casas de axé que são apedrejadas e eu não posso me calar de forma alguma. Não seria eu. Talvez, tenha entrado nesse programa pra isso“, refletiu.

Ainda absorvendo tudo o que está acontecendo e o fato de ter virado “persona non grata” de vários colegas de confinamento, a milionária afirmou em sua coletiva de imprensa que assumirá responsabilidade pelos seus atos. “Fui eu mesma e não medi as palavras. Mesmo sendo processada, ganhei R$ 1,5 milhão e vou encarar tudo que tiver por vir“, concluiu. Caso seja considerada culpada, Paula pode pegar até três anos de reclusão.