Na última semana, os fãs do grupo RBD tiveram uma notícia incrível: a primeira live dos ídolos mexicanos, ainda este ano! No entanto, o evento não terá a presença de Dulce María e Alfonso Herrera. Mesmo assim, são muitas as novidades que vêm por aí. Nesta sexta-feira (2), em entrevista ao podcast “G1 Ouviu”, o criador de “Rebelde”, Pedro Damián, falou um pouco mais sobre elas.
Um dos tópicos que há anos é aguardado pelo público do RBD é o documentário do grupo. Mas a espera está chegando ao fim, porque essa promessa antiga finalmente ganhou uma previsão de estreia. “Penso que março [de 2021] seria uma boa data para o documentário e para tê-lo em várias plataformas”, antecipou o produtor da Televisa, que esteve por trás do fenômeno latino.
Segundo ele, a demora – tanto no documentário, quanto na divulgação das músicas do RBD nas plataformas digitais – se deu porque não havia um acordo entre as três marcas envolvidas: da novela “Rebelde”; da banda “RBD”; e “Rebelde Way”, novela argentina que inspirou a produção mexicana. Feita a negociação da divisão de lucros entre as partes envolvidas – o que possibilitou a entrada da música do RBD nos streamings – agora será mais fácil trabalhar com outros projetos do grupo.
Isso leva a outra pergunta: o RBD pretende fazer uma nova turnê algum dia? Quanto a isso, Damián deixou a possibilidade em aberto, afirmando que pretendia conversar com os seis integrantes para saber o que estava ao seu alcance. “Não sei. Mais adiante quero ter a oportunidade de ensaiar com eles, para ver se podemos fazer mais coisas juntos”, declarou. É válido ressaltar que a entrevista aconteceu antes do anúncio da live… Mas ainda assim temos esperanças, né?
Quanto à “Rebelde”, o showrunner revelou o que teria feito de diferente e o que abordaria na novela hoje em dia. “O vestuário era assim sexy, mas um pouco ingênuo. Hoje eu gostaria de ter abordado o aquecimento global, a consciência ambiental, respeito à natureza. Teria falado mais abertamente sobre temas como sexualidade. De alguma maneira a gente era atrevido naquela época, mas agora é tudo mais aberto, né?”, avaliou o produtor.
Damián ainda disse que outra possibilidade seria fazer “uma nova versão, uma versão mais contemporânea”. No entanto, ele reconhece que, 15 anos atrás, as coisas eram muito diferentes. “Não havia redes sociais, era tudo mais ingênuo… Foi a primeira série que revolucionou a linguagem, porque deixamos de usar os termos acadêmicos. Usamos uma linguagem mais próxima dos jovens, e eu acho que isso fez com que existisse uma grande identificação”, comentou o produtor.
Ouça à integra do papo aqui:
Eita, gente! Será que vem mais história por aí? Nosso coraçãozinho rebelde não aguenta! Y es así, así es.