Em mais uma edição especial do Programa do Porchat, em comemoração aos 65 anos da RecordTV, (que aliás estamos amando!), Eliana voltou à casa onde esteve por 11 anos. Na atração exibida nesta segunda (24), a estrela relembrou os tempos de programas infantis, negou qualquer rivalidade com outras apresentadoras que marcaram história no gênero e revelou uma ajudinha curiosa em sua transição para o público adulto.
Ao falar sobre o início da carreira, ainda no SBT, Eliana lembrou que seus programas no canal eram muito mais modestos em termos de produção quando comparados às atrações de Xuxa e Angélica, na TV Globo. “Elas tinham bailarinas, assistentes de palco, cenário. Eu não tinha nada. Era um banquinho e um chroma key atrás, de forma que eu aparecesse apenas da cintura pra cima“, se divertiu. Foi daí que surgiu, inclusive, a icônica canção “Os Dedinhos”. “Nasceu dessa necessidade. Era o que tinha pra fazer, brincar com as mãos para a câmera. Comecei a cantar a dancinha dos dedinhos em casa para os meus sobrinhos e eles ficavam pedindo pra fazer mais vezes. Pensei: as crianças gostaram, vou levar pro programa”.
Questionada por Porchat, sobre os boatos de que ela não se daria bem com as suas concorrentes na época, Eliana garantiu: “Nunca fui inimiga de nenhuma delas. Eu ia na casa da Xuxa, ia na casa da Mara, da Angélica menos… A Angélica era mais reservada. Mas sempre tive uma ótima relação com todas”. Em outro momento da entrevista, a loira se abriu sobre a sua mudança do público infantil para os programas dominicais direcionados à família. Segundo a estrela, a missão não foi nada fácil e exigiu até mesmo umas aulinhas com uma sexóloga.
“Por muitos anos eu trabalhei com criança e eu não deixava que minha sensualidade transparecesse na tela. Minha voz era bem fininha, eu não colocava roupas curtas, eu não pintava as unhas de vermelho, não colocava batom vermelho. Era uma postura minha com as crianças. Eu tentava falar o português sempre muito declaradamente, para não ser referência errada para as crianças. E quando eu fui fazer programa para a família, a direção disse que eu precisava me soltar mais”, recordou ela sobre a época em que assumiria o exitoso “Tudo é Possível”.
“Aí tive aula com uma sexóloga para ser mulher em frente às câmeras. Ela me ajudou e falava: Rebola, minha filha, você tá muito dura, pode cruzar a perna, usa uma minissaia, passa um batom vermelho, deixa a unha crescer, pinta de vermelho..Fiz terapia com ela, pois quando ligava as câmeras eu estava condicionada a sempre ficar mais doce, mais menina e já não era mais meu dia a dia. Eu tive que tirar esse bloqueio e deixar a mulher aflorar”, explicou. Assista:
Ao final da entrevista, a apresentadora reviveu um dos quadros do seu “Programa Eliana”, o “Posso Macetar?”, com direito a algumas revelações sobre outros artistas. Poderiam também ter lembrado do “Xampu de Ovo”, da Torta na Cara na Esteira, do Afunda ou Não Afunda, da brincadeira de acertar as músicas hahahaha Eram tantas emoções, né?! Confira: