Christiane Torloni revela casos sobrenaturais em sua casa na época de ‘A Viagem’ e o que precisou ser feito; assista

A atriz também contou como a novela foi um “antídoto para a dor” em sua vida

Christiane Torloni afirmou ter vivido experiências sobrenaturais no início das gravações de “A Viagem”, um dos muitos sucessos de sua carreira. Em entrevista ao “Conversa com Bial”, exibida na sexta-feira (11), a atriz contou que, na época da novela, vivia sozinha em um apartamento no qual “caíam coisas da sala”.

Quando a gente começou a gravar, eu estava morando provisoriamente em um apartamento daqueles antigos. Sabe quando nos quartos tinham aqueles botõezinhos que apertava e, na cozinha, baixava onde estava chamando? E, chegava de noite, no começo das gravações, a casa não ficava em paz. Eu morava sozinha, e ficava apitando o quarto um, o quarto dois… Caíam coisas na sala“, declarou a artista.

Torloni integrou o elenco do remake de “A Viagem” na Globo em 1994. Exibida originalmente entre 1975 e 1975 pela Rede Tupi, a trama era baseada na vida após a morte e inspirada na filosofia de Allan Kardec, que se notabilizou como o codificador do espiritismo.

A estrela afirmou que nunca foi uma pessoa que se impressionava com eventos relacionados ao tema e que não tinha medo de ficar sozinha. Entretanto, a situação não a deixava dormir, e ela resolveu pedir ajuda para o diretor da novela, Wolf Maya.

Christiane deu vida a Dinah na trama. (Foto: TV GLOBO / Bazilio Calazans)

Um dia eu liguei para o Wolf, que é de uma família espírita muito tradicional de Goiás, e falei: ‘Wolf, a gente pediu licença para fazer esse trabalho?’ Porque eu acredito nessas coisas. Quando você vai lidar com coisas que são reais mesmo, você tem que fazer uma mentalização“, explicou.

Ou quando você faz personagens de pessoas que já existiram, como eu já fiz alguns… eu sinto que é uma homenagem. De algum jeito, eu sinto que fui escolhida para fazer aquele trabalho. Eu falei: ‘Precisa fazer alguma coisa, eu estou tão cansada’. Aquilo chegou a me incomodar, mais do que me assustar“, esclareceu a atriz.

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Segundo Torloni, a solução foi um encontro para orações em uma casa espírita. “Eu fiquei quietinha em casa, eles oraram lá, eu me concentrei e parou“, contou. Ela revelou ainda que, ao final da novela, abriu as cartas que recebeu ao longo da gravação.

Era uma coisa impressionante. Quando chegou no final [da trama], quando eu estava entre o céu e o inferno, mas ficou mais calma, eu comecei a abrir as cartas. A maioria eram cartas psicografadas, dizendo: ‘Se acalma, está tudo bem. Esse trabalho precisa ser feito, vai confortar as pessoas, vocês estão acalmando as pessoas’“, compartilhou a atriz, acrescentando que não respondia às cartas, mas fazia orações. Veja:

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Convite de Wolf Maya

A estrela também falou que estava em Portugal, sem previsão de voltar para o Brasil, quando recebeu o convite de Wolf. Além de saber que Antônio Fagundes faria seu par romântico, ela contou que o diretor disse que a trama era uma “comédia”. “Eu sabia que tínhamos em mãos uma ferramenta de entretenimento. Mas eu não sabia que a gente tinha uma ferramenta de consolo. E ‘A Viagem’ é um antídoto para dor. E foi para mim! Então, passou para mim, e percebi isso em mim também“, revelou.

Torloni também elogiou o elenco, o texto e a direção. “Eu via as crianças se perguntando o que acontecia com o ‘pintinho’ quando morre. […] Você não pode substituir o amor. Tinha que explicar. Eu acho que a novela tem um lugar e tem até hoje onde as pessoas acalmam o seu coração nas suas fés. O Brasil é um país espiritualista, então foi em cheio!“, declarou. Assista:

 

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