O suspeito de vazar um vídeo íntimo de Natália Deodato, do BBB 22, foi identificado pela Polícia Civil de Minas Gerais. A sister de 22 anos teve um relacionamento com o homem, de 39 anos, entre 2019 e 2020. As autoridades informaram que o suspeito será intimado para prestar depoimento nos próximos dias.
“A Polícia Civil de Minas Gerais informa que instaurou inquérito policial e diligências estão sendo realizadas para apuração dos fatos. O suspeito, devidamente identificado, será intimado nos próximos dias“, informaram os policiais, em nota ao Notícias da TV. O processo corre em segredo de Justiça e a investigação está sob responsabilidade do Departamento de Família da Polícia Civil de Minas.
No vídeo em questão, divulgado em 19 de janeiro, a designer de unhas aparece fazendo sexo oral em um homem. Vale reforçar que divulgação de qualquer conteúdo íntimo sem o consentimento da vítima é um crime previsto por lei e a pena para a infração pode ser de até 5 anos de reclusão. Assim que soube do vazamento, a família da moça procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Belo Horizonte, e registrou um boletim de ocorrência.
Em entrevista ao G1 Minas, na segunda-feira (24), o suspeito negou qualquer envolvimento no caso. Segundo o homem, ele chegou a receber ameaças de morte com a repercussão. “Eu estava com meu filho na Bahia desde o dia 16 de janeiro para que ele disputasse um torneio de futebol. Tomei conhecimento desse vídeo na semana passada, quando mais de 20 pessoas começaram a me mandar, e também chegou em um grupo. Não fui eu quem divulgou essas imagens, nem sabia que essa gravação existia. Também não sou eu quem estou com ela no vídeo“, alegou ele.
O registro policial mostra o nome e o número telefônico do homem, por onde o vídeo teria sido espalhado. O documento cita, ainda, que o suspeito já teria ameaçado divulgar as imagens cerca de dois anos. Na época, ele teria desistido de fazê-lo, mas a ideia teria voltado com a entrada de Natália no BBB.
Na versão dele, os dois tiveram um relacionamento durante 11 meses, chegando ao fim em janeiro de 2020. O homem teria descoberto traições por parte da modelo e teria ameaçado tornar as puladas de cerca públicas. “Desde que esse vídeo começou a circular que não tenho mais sossego, a polícia veio na minha casa sábado e levou um notebook, um relógio, uma camisa e uma aparelhagem de pesquisa de audiência de TV que eu já tinha. Cheguei ontem de viagem e não tive coragem de entrar em casa, deixei minha residência em Belo Horizonte e estou em outro lugar. Tenho receio por mim, pelo meu filho de 9 anos e por toda minha família“, disse.
“Eu não sei mais o que fazer, não tenho dinheiro para pagar advogado. Estou sem trabalhar por causa disso tudo. Eu não divulguei esse vídeo“, continuou o suspeito. Ele ainda não foi intimado, e espera que a investigação seja concluída em breve, confirmando sua inocência. A assessoria de Natália também foi procurada pelo G1 Minas, e afirmou que “o jurídico acompanha o caso”.