Thiago Salvático não desistiu do imbróglio na Justiça para provar que tinha uma união estável com Gugu Liberato, que morreu em 2019. Em uma nota enviada à revista Quem, nesta quinta-feira (29), o advogado do chef de cozinha afirmou que seu cliente continuará com o caso e a possibilidade de ter acesso ao espólio do artista.
Caso seja comprovado que Thiago e Gugu mantinham uma relação, o chef teria direito a 50% da herança do apresentador, avaliada em R$ 1 bilhão. “O reconhecimento de Thiago como companheiro de Gugu segue em processo judicial, portanto, ainda está em discussão, a herança deixada pelo apresentador. Considerando o segredo de justiça imposto às demandas, não podemos fornecer mais declarações a respeito”, declarou Willi Künzli.
O pronunciamento vem horas após uma reportagem de Leo Dias revelar que Rose Miriam Di Matteo desistiu de provar que ela e Liberato tinham uma união estável, e renunciou ao espólio do comunicador. Segundo o jornalista, a decisão resultou na conclusão do inventário. Apesar de ser mãe dos filhos de Gugu, a mulher não foi citada no testamento. Após a morte, Rose entrou na Justiça pedindo por 50% da herança, mas precisaria comprovar o relacionamento.
Processo de Thiago sobre união estável
Em junho do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a decisão sobre o pedido de reconhecimento de união estável de Thiago Salvático e Gugu. Desta forma, o processo voltou à primeira instância e garantiu ao chef de cozinha, a disputa pela herança do apresentador.
Conforme publicado no Diário Oficial, o desembargador Galdino Toledo Júnior determinou que a família de Liberato seja citada no processo e, assim, responda ao recurso apresentado por Salvático. O chef, que questionou a conduta do magistrado que extinguiu a ação, teve outra vitória após o desembargador Galdino Toledo Júnior encaminhar a “suspeição” da ação para análise da Câmara Especial do Tribunal.
Relacionamento com Gugu
Em dezembro de 2022, Thiago declarou que teve uma união estável com o apresentador de novembro de 2016 a 21 de novembro de 2019, de acordo com o processo. O documento com as alegações tinha mais de 100 páginas com anexos de fotos, conversas e momentos que os dois teriam vivido juntos em viagens. “Deixa claro que sempre planejavam e aguardavam o ‘próximo período’ juntos. Consigna a evolução dos sentimentos e afirma que planejavam constituir família, isto em novembro de 2016. Conclui que este quadro persistiu até a morte”, pontuou o juiz.
“Este (Gugu) residindo no Brasil e aquele (Thiago) na Alemanha. O planejamento antecede a realização e com esta não se confunde, isto admitindo a hipotética realidade dos fatos afirmados na inicial”, descreveu. Segundo o magistrado, “tudo teria ocorrido às escondidas” para manter a privacidade do apresentador. “O envolvimento clandestino, como se sabe, fora até mesmo dos âmbitos familiares das partes, não se amolda sequer em tese a uma união estável”, afirmou a decisão na época. Saiba todos os detalhes, clicando aqui.
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