Dez anos após se separar de Alexandre Borges, Julia Lemmertz segue solteira e tranquila com essa fase da vida. A atriz revelou que não pretende mais se casar e que o sexo casual não faz parte de sua realidade. Em entrevista à Veja Rio, ela explicou que encontrou conforto na liberdade que veio com o fim da relação.
Ao longo de 22 anos, Julia e Alexandre formaram um dos casais mais queridos da televisão brasileira. Desde a separação, anunciada em 2015, a artista não assumiu publicamente nenhum novo relacionamento, embora tenha sido vista algumas vezes com o diretor de fotografia peruano Inti Briones.
Ainda que esteja aberta à ideia de se envolver novamente, ela afirmou que não pretende oficializar nenhuma união no futuro: “Estou bem assim [solteira]. Não vou me casar nunca mais. Prezo muito a minha liberdade”.

Quando o assunto é romance, Julia reconhece que o envolvimento afetivo pode acontecer, mas deixa claro que relações sem vínculo emocional não a atraem: “Talvez um namoro, mas não tenho a manha do sexo casual. Não é para mim, ainda mais nessa altura do campeonato”.
Apesar do fim do casamento, a relação com Alexandre Borges continua próxima, marcada por carinho e companheirismo. Ela destacou que o vínculo entre os dois vai além da criação do filho que tiveram juntos, Miguel. “Separar depois de décadas juntos é como pular de um avião em movimento. Mas fico feliz em ver que nosso amor se transformou. Temos uma conexão eterna, não só pelo Miguel, nosso filho, mas por tudo que passamos juntos”, declarou.
Outro ponto de virada na vida da atriz foi o fim do contrato com a Globo após quatro décadas. Ao contrário de quem encarou o desligamento com pesar, Julia celebrou a mudança e enxergou nela uma oportunidade de renovação pessoal e profissional.

Agora fora da emissora, ela se dedica a novos trabalhos, incluindo peças de teatro, produções cinematográficas e até um audiolivro. Em sua mais recente empreitada, Julia narrou “Amar, Verbo Intransitivo”, de Mário de Andrade (1893-1945), e revelou que a obra a fez refletir sobre o próprio passado. “Acho que o amor é sobre isso. É sobre você saber transformar. Ele não se encerra nele mesmo”, disse, em entrevista ao UOL.
“Você ama uma pessoa porque você está naquele momento. Depois que você não está mais junto, você não ama mais? Isso é estranho. Como você pode desamar alguém? Acho que o amor se transforma, mas ele continua sendo amor”, concluiu.
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