Depois de ser acusada de “apropriação cultural” por conta do nome escolhido para sua nova linha de roupas modeladoras, a “Kimono”, Kim Kardashian resolveu se pronunciar sobre o assunto. Em entrevista ao The New York Times, Kim explicou que a escolha foi inspirada em seu primeiro nome, semelhante à sua linha Kimoji.
Em sua declaração, ela afirmou: “Eu tomei a decisão de nomear minha empresa Kimono, não para desassociar a palavra de suas raízes japonesas, mas como um aceno para a beleza e os detalhes que entram em uma peça de roupa“.
“Eu entendo e tenho profundo respeito pelo significado de ‘kimono’ na cultura japonesa“, explica a estrela de 38 anos. “Minha marca de soluções modeladoras é construída com inclusão e diversidade em sua essência e estou incrivelmente orgulhosa do que está por vir“, acrescentou.
No entanto, Kim insiste que, apesar do nome, ela não pretende “projetar ou lançar qualquer peça de vestuário que de alguma forma se assemelhe ou desonre a roupa tradicional“. A beldade também afirmou que sua decisão de registrar o nome não “impede ou restringe ninguém, neste caso, de fazer quimonos ou usar a palavra kimono em referência à roupa tradicional“.
https://twitter.com/KimKardashian/status/1143505431391854594
Como falamos aqui, ao registrar sua nova marca sob o nome de “Kimono”, a empresária acabou causando várias críticas a si mesma. Para alguns, o nome da linha foi ofensivo e seguidores alegaram que ela estaria fazendo uma apropriação cultural nesses produtos.
Muitas mulheres asiáticas acabaram não gostando do nome ao qual Kim atribuiu a sua linha. Com a hasthag #KimOhNo, vários perfis se manifestaram, acusando-a de ter se apropriado dessa cultura em prol dos seus lucros. “Minha cultura não é seu gerador de nome de marca”, reclamou uma seguidora no Twitter.
My culture is not your brand name generator 🇯🇵👘🍱🍵 #KimOhNo
— mayuko (@hellomayuko) June 26, 2019
Outra jovem criticou o fato de ninguém ter dado um toque de que isso poderia ser visto de forma negativa, ou mesmo como algo desrespeitoso. “Uau, Kim, obrigado por estragar a cultura japonesa!!! Minha cultura não é seu brinquedinho. Você não tem nenhum respeito por pessoas que não são sua família, tem? Nesses 15 anos desenvolvendo o projeto, não deu pra encontrar um conselheiro cultural?“, rebateu outra seguidora.
A nova coleção de roupa íntima está prevista para ser lançada em julho e incluirá sutiãs, bodies, cuecas e shorts.