Alunos de Idaho: Polícia suspeita que uma das vítimas do assassinato brutal tinha um stalker

12 dias após o massacre dos quatro estudantes da Universidade de Idaho, nos EUA, o suspeito do crime ainda não foi identificado

Aluno Idaho

A polícia divulgou nesta sexta-feira (25) novos detalhes sobre as investigações dos quatro estudantes que foram brutalmente assassinados em uma casa próxima a um campus da Universidade de Idaho, na cidade de Moscow, nos Estados Unidos. De acordo com as autoridades, Kaylee Gonçalves, jovem de 21 anos vítima do crime, possivelmente tinha um stalker. Além dela, Ethan Chapin, de 20 anos, Xana Kernodle, 20, e Madison Mogen, 21, foram encontrados mortos por policiais no dia 13 de outubro.

Segundo a Fox News Digital, detetives e agentes do FBI trabalharam no caso durante o feriado de Ação de Graças, mas até o momento a identidade do assassino não foi identificada. Já são 12 dias de investigações sem um suspeito encontrado. À publicação, os investigadores disseram que não acharam sinais de entrada forçada na residência ou a arma do crime, que eles acreditam ser uma faca de lâmina fixa.

“Continuamos investigando a questão do stalker e estamos pedindo qualquer informação do público sobre esse assunto”, afirmou Aaron Snell, diretor de comunicações da Polícia do Estado de Idaho. Apesar da falta de respostas da polícia, um amigo dos alunos acredita que eles foram atacados por um estranho. “Elas eram universitárias, elas têm stalkers”, disse Corbin, barman do Corner Club, local em que Gonçalves e Mogen foram vistos horas antes do assassinato. “Mas você nunca pensaria que alguém iria tão longe”, acrescentou ele.

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Polícia revelou que está investigando a possibilidade de Kaylee Gonçalves ter um stalker. (Foto: Reprodução/ Instagram)

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Corbin ainda revelou que, assim como as quatro vítimas, também é membro de uma fraternidade universitária e que quem participa desta tipo de atividade pode ter uma vida unida. “Quem fez isso não está em seu círculo [de amizade]”, concluiu. Pat Diaz, detetive com mais de 30 anos de experiência no esquadrão de homicídio, contou que existe a possibilidade do suspeito ser um estranho.

“Será um estranho que viu essas garotas no campus ou em um bar e possivelmente as seguiu até em casa”, comentou ele. O detetive ainda adicionou que tendo uma faca como a arma do crime, o acusado pode ser um estranho experiente ou um caçador. A polícia de Moscow já tinha mencionado anteriormente que o massacre foi direcionado.

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Kaylee postou uma foto ao lado de Madison, Ethan e Xana horas antes da morte dos quatro. (Foto: Reprodução/Instagram)

Além disso, as autoridades também já estavam investigando os relatos de que Gonçalves tinha um stalker, mas não conseguiram evidências suficientes para apoiar a possibilidade. “Kaylee mencionou ter um perseguidor, mas os detetives não conseguiram corroborar a declaração”, disse a polícia na quarta-feira (23). “Os investigadores estão solicitando que qualquer pessoa com informações sobre um possível perseguidor, ou casos incomuns, entre em contato com o número para denúncia”, solicitou. A Universidade de Idaho declarou que os estudantes que quiserem terão a opção de terminar o semestre de maneira remota.

Relembre o caso

O The New York Times divulgou que as autoridades receberam um chamado sobre um “indivíduo inconsciente”, no dia 13 de outubro. No entanto, ao chegarem no local, se depararam com os corpos das quatro vítimas. Todas elas eram alunos da Universidade de Idaho, e estavam numa casa em uma vizinhança próxima de uma caixa d’água estampada com o logo da instituição. Segundo a publicação, a cidade, que tem cerca de 25 mil habitantes, não registrava um assassinato desde 2015.

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À Fox News, um policial revelou o cenário assustador que foi encontrado na residência em que o crime aconteceu. O sangue das vítimas chegou a descer pela parede, pingando do quarto do primeiro andar. Foi possível ver o líquido escorrendo até mesmo do lado de fora da casa, na parte dos fundos. “Foi uma cena muito sangrenta no lado de dentro”, afirmou o agente. (Alerta: imagens fortes!) Veja as fotos, clicando aqui.

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A falta de suspeitos sobre o assassinato dos quatro alunos da Universidade de Idaho tem preocupado a comunidade. (Fotos: Reprodução)

Horas antes do assassinato brutal, o casal Ethan e Xana estavam numa festa no campus, enquanto Kaylee e Madison foram até um bar no centro da cidade. As duas meninas, inclusive, foram registradas pelas câmeras de segurança. Todos eles voltaram para a casa de suas amigas após 1h45 da manhã.

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Até o momento, nenhuma prisão foi decretada e a polícia sequer deu alguma descrição de quem poderia ser o assassino. “Ninguém foi incluído ou excluído como pessoa de interesse ou suspeito. Todos ainda estão sendo investigados”, comentou Aaron Sneel, porta-voz da corporação, à ABC News. Catharine Mabbutt, médica-legista do condado de Latah, informou que todas as vítimas estavam dormindo quando foram assassinadas.

A princípio, as autoridades disseram que as mortes eram “ataques isolados, com alvos” e que não havia risco para outros. No entanto, eles precisaram voltar atrás… Sem qualquer indício do que poderia ter acontecido, Fry recuou. “Nós não podemos dizer que não há uma ameaça à comunidade”, disse o chefe da polícia à imprensa. “O indivíduo ainda está por aí. Nós devemos estar vigilantes. Nós precisamos ter cuidado pelos nossos vizinhos… Nós precisamos continuar fazendo isso até que a gente consiga fechar isso e fazer uma prisão”, declarou.

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Alivea Gonçalves, irmã de Kaylee Gonçalves, revelou que sua irmã fez seis chamadas para um rapaz chamado Jack, que era amigo das vítimas, entre 2h26 e 2h44. O TMZ ainda afirmou que Madison Mogen, outra aluna esfaqueada, também ligou mais três vezes para o jovem. Mas, aparentemente, ele nunca atendeu ou retornou às ligações.

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