Nesta quarta-feira (31), o Ministério Público (MP) apontou que o modelo Bruno Moreira Krupp está entre as 27 mil pessoas que tinham cargos secretos na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos (Ceperj). De acordo com o jornal O Globo, o nome do influenciador digital aparece na lista enviada pelo Bradesco ao órgão.
Segundo o documento, Krupp fez dois saques que totalizaram o valor de R$ 4.740. A primeira retirada foi de R$ 2.370, feita no dia 17 de maio, na boca do caixa de uma agência na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. No dia 13 de junho, o rapaz voltou ao local para retirar o pagamento no mesmo valor e em espécie.
As contratações de funcionários pela Ceperj e os saques de servidores sem transparência são alvos de investigação dos promotores e da auditoria especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Em nota enviada ao jornal, a fundação afirmou que Bruno “não é funcionário da instituição, já que o contrato assinado com a Fundação diz respeito a uma prestação de serviços, sem qualquer tipo de vínculo empregatício”.
A instituição ainda destacou que “todas as contratações estão suspensas e não há pagamentos sendo realizados”. Além disso, também falou que “convênios e contratações da Fundação Ceperj estão sendo apurados, a fim de constatar a regularidade da prestação de serviços e outras eventuais falhas”.
O modelo se tornou réu nesta terça-feira (30), junto com o seu sócio, Bruno Monteiro Leite, por estelionato. Eles são acusados de dar um golpe de mais de R$ 400 mil em um hotel. A denúncia foi feita pelo MP e aceita pela juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, da 31ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
O influenciador também é réu por atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães. O caso aconteceu no dia 30 de julho, na Avenida Lúcio Costa, Barra da Tijuca, quando Krupp andava de moto a mais de 150 km/h. A vítima teve uma perna amputada e chegou a ser levada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu.