Vira e mexe, cachorrinhos podem destruir certos objetos e causar dores de cabeça aos seus tutores. Quem lembra do Chico, que viralizou lá em 2019? Mas com o Rocky, cãozinho de Hamana Akutsu, a história foi diferente. A dona do pet teve uma descoberta chocante depois que ele rasgou o próprio colchonete. O caso veio à tona neste domingo (13), divulgado pelo G1 Santos.
Segundo a estudante de enfermagem, a cama para o cachorro foi comprada há quatro meses, em um supermercado na cidade de Sete Barras (SP). “Compramos achando que era feito de espuma como os anteriores que sempre tivemos”, disse ela. Mas eis que veio a surpresa desagradável: o produto estava preenchido com fraldas, embalagens e absorventes usados.
Rocky dormia em um colchonete antigo até a última quarta-feira (9), quando passou a usar a nova caminha. Na noite do dia seguinte, ele teve vômitos depois de começar a rasgar as laterais do produto. Já na sexta-feira (11), o acolchoado foi rasgado de vez, o que expôs o material com o qual era preenchido. “Primeiro pensamos que fossem sacolas plásticas, mas quando chegamos mais perto para recolher, vimos que se tratava de uma mistura de embalagens de absorventes, absorventes e protetores diários usados”, descreveu Hamana.
A estudante não escondeu sua revolta com o caso. “A minha indignação é o fato de um produto pet estar sendo vendido sendo que foi feito de material de produto íntimo e, acima de tudo, sujo. Se o meu cachorro não rasgasse, nunca saberíamos do que o tal colchonete é feito”, disse ela. “Foi um misto de raiva e revolta diante da situação, pois prezamos pela saúde e bem-estar animal, e produtos destinados para pets são vendidos feitos com lixos expondo o animal e seus donos ao risco de contaminação”, lamentou Akutsu.
Hamana contou que o colchonete tem apenas sua estampa e não exibe qual é sua marca – para ela, é provável que o nome tenha se perdido quando Rocky rasgou a caminha. Após meses da aquisição, a tutora do cachorro também não conseguiu registrar uma denúncia e preferiu não expor o supermercado, até por não ter mais a nota fiscal da compra. “Nós não formalizamos a denúncia porque até mesmo a dona do mercado pode não saber que o produto foi feito assim”, afirmou.
De qualquer forma, ela ficou inconformada com o descaso no produto feito para os animais, ressaltando os perigos dessa exposição aos itens que preenchiam o colchonete. “Nós como consumidores e donos de pets, ao adquirir um produto que deveria proporcionar conforto aos animais, nos deparamos com um produto feito desta forma, com esses materiais que põem em risco nós da família e os animais que ali utilizam”, disse ela.