Ex-vereador brasileiro é encontrado morto na França e polícia aponta o que teria acontecido

Wagner Santos Silva, de 42 anos, morava em Paris, onde era sócio de uma empresa de reformas

Wagner vereador
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Neste domingo (29), Wagner Santos Silva, ex-presidente da Câmara de Vereadores de Arauá, no Sergipe, foi encontrado morto no apartamento onde morava em Paris, na França. A informação foi confirmada pela família dele nas redes sociais, na manhã desta quarta-feira (1º). Segundo o g1, a polícia local acredita que ele tenha sido assassinado.

Wagner tinha marcas de facadas no corpo, principalmente na região do tórax, e um suspeito já foi detido pelas autoridades. O rapaz dividia o apartamento com o ex-vereador, no entanto, mais detalhes só poderão ser divulgados após o fim das investigações.

Em nota, o Consulado-Geral do Brasil em Paris informou que “está prestando todo o apoio possível aos familiares e acompanhando o caso junto às autoridades francesas, dentro dos limites estabelecidos pelos acordos internacionais e pela legislação da França”.

A família já deu entrada nos processos para que o corpo de Wagner seja trazido de volta a Sergipe, mas a expectativa é que a liberação da polícia demore de 8 a 15 dias após a finalização do processo de investigação.

A polícia francesa acredita que Wagner Silva, de 42 anos, tenha sido assassinado. (Foto: Arquivo Pessoal)
A polícia francesa acredita que Wagner Silva, de 42 anos, tenha sido assassinado. (Foto: Arquivo Pessoal)

Em Sergipe, Wagner foi vereador por dois mandatos e assumiu o cargo de presidente da Câmara de Arauá entre 2016 e 2020. O órgão lamentou a morte nas redes sociais: “Um grande homem público que fez história no Legislativo Municipal. Ser humano que fará falta e deixará saudade em todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. A Câmara Municipal de Vereadores manifesta sinceros sentimentos a todos os familiares e amigos”. Em 2020, ele concorreu ao cargo de prefeito da cidade, mas acabou perdendo.

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Natural de Salvador (BA), o político também tinha cidadania francesa e dividia seu tempo entre os dois países. Wagner, inclusive, planejava levar a mãe para conhecer a “Cidade Luz”. “Ele fez um excelente trabalho na Câmara. E foi uma pessoa maravilhosa, bondosa, um filho incrível. Minha vó, que mora na residência dele, em Arauá, tava com passagem comprada para ir para a França visitá-lo. Ele dizia ‘minha mãe tá muito velha, preciso levar ela pra fora. Não sei se ela vai estar viva no próximo ano”’, contou o sobrinho da vítima, Raphael Silva Araújo.