Mãe escolhe nome inédito no Brasil para a filha, e precisa de autorização de cartório: “Pra mim, é histórico”

Nesta quinta-feira (5), em entrevista à revista Crescer, Daniele Pereira Brandão Xavier comentou sobre a escolha curiosa

Design Sem Nome (63)

Escolher o nome de um filho já é uma tarefa difícil. No caso de Daniele Pereira Brandão Xavier, de 40 anos, o desafio foi ainda maior! A advogada decidiu colocar um nome completamente inédito em sua bebê. A pequena foi registrada como Amayomi, sendo a primeira em todo o território nacional. Para isso, a mamãe criativa precisou solicitar uma autorização do cartório, na cidade de São Paulo.

Em entrevista à revista Crescer, nesta quinta-feira (5), Daniele comentou sobre a decisão inusitada. “Saber que minha bebê é a primeira e única é algo bem diferente. Vivemos em um estado em que os nomes dos bebês são registrados de acordo com uma moda, seguindo uma lista de nomes do ano”, expressou. Ela também afirmou acreditar que daqui para frente, outras meninas com o mesmo nome irão surgir: “Daqui algum tempo vão existir outras Amayomi no país, e a primeira foi minha filha no ano de 2022. Para mim, é histórico e vou fazer questão de contar para ela”.

Amayomi é a primeira pessoa no Brasil a ter esse nome (Foto: Acervo pessoal)
Amayomi é a primeira pessoa no Brasil a ter esse nome (Foto: Acervo pessoal)

Quando descobriu a gravidez, a advogada que já tinha dois filhos, fez uma rápida pesquisa de nomes com a irmã. “Vimos que existia ‘Amayomi’. Achei superparecido com o nome da mais velha, Amabile, então decidi naquele momento que seria ‘Amayomi'”, recordou. Entretanto, para a sua surpresa, o processo de registro foi muito mais demorado do que imaginava. Ela contou que ao comunicar a escolha para a funcionária do estabelecimento, situado na maternidade em que deu à luz a bebê, foi informada que não havia registro do nome no país.

Continua depois da Publicidade

“Ela fez várias pesquisas a respeito e só achava o nome Abayomi. A funcionária me informou que teria que pedir autorização do cartório central para registrar. Caso contrário, só poderia registrar após processo judicial”, disse a jurista. Mais de uma hora depois, a solicitação felizmente foi aprovada e a criança, nascida em outubro de 2022, pôde se chamar Amayomi. “Eu me lembro que todos que estavam presentes chegaram a bater palma, foi uma alegria, até para os funcionários do cartório, por ser algo novo”, relatou Daniele.

Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques