No último final de semana, um menino de oito anos morreu ao cair de um toboágua com cerca de 15 metros de altura. Davi Lucas de Miranda estava com a família no parque aquático do Grupo DiRoma, em Caldas Novas, Goiás, quando subiu no brinquedo que estava fechado para manutenção. A criança chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo o G1, a família de Davi afirma que o toboágua não estava bem sinalizado — só com uma “fitinha” — e por isso o menino conseguiu subir sem nenhuma dificuldade. Já a equipe do parque, em comunicado, informou que os avisos estavam em ordem e o local estava “completamente fechado com tapume”. Além disso, a nota esclarece que o espaço é vistoriado e tem todos os alvarás e licenças necessários para funcionar.
O brinquedo, chamado “Vulcão”, tem quatro escorregadores, sendo que três estavam com as estruturas desmontadas. A perícia criminal acredita que ele entrou em um dos tubos e logo caiu. Ainda, Davi teria batido o corpo em madeiras e na estrutura de ferro do toboágua, antes de se chocar contra o solo.
A criança chegou a ser socorrida por funcionários do lugar e pelo Corpo de Bombeiros. Após chegar ao hospital, ele foi intubado e passou por uma drenagem no tórax. O quadro de saúde chegou a se estabilizar e ele foi encaminhado para o aeroporto, para ser transferido a um hospital com mais estrutura. No entanto, o menino sofreu uma parada cardíaca e retornou ao hospital, onde faleceu.
A médica que atendeu a ocorrência, Amabia Lacerda, disse que o garotinho chegou ao Hospital Municipal em estado grave e com várias fraturas: “Ele chegou em estado gravíssimo, com muitos sangramentos, muitas fraturas e a equipe de quatro médicos já entrou imediatamente em ação para atender essa urgência e conseguiu estabilizar”.
A Polícia Civil já iniciou as investigações e o brinquedo foi periciado nesta segunda-feira (14). As autoridades confirmaram que havia uma “fita zebrada” no local, isolando a entrada, mas que a escada que dá acesso ao topo não estava interditada. O delegado Rodrigo Pereira, responsável pelo caso, também adiantou que o clube não usou qualquer placa de alerta ou de proibição de entrada. Ao longo da semana, testemunhas devem ser ouvidas pelos policiais.
Família pede por justiça