No domingo (20), Claydiane Fick morreu aos 36 anos, depois de sofrer um acidente enquanto se balançava na rede de sua própria casa, em Guarapari, no Espírito Santo. De acordo com o UOL, uma das pilastras que sustentavam a peça de tecido desmoronou em cima da mulher e de sua irmã, Leidiane Fick, na tarde do último sábado. Para a publicação, ela explicou que Claydiane aguardava pelo almoço na rede, e decidiu deitar-se no lado oposto.
Na sequência, a vítima decidiu pegar o cachorro de estimação da família no colo e ainda dar impulso para embalar o movimento da rede. No entanto, a estrutura não deu conta do peso e o suporte se soltou da parede junto com uma parte do concreto. Leidiane explicou que já tinha questionado sobre o perigo de ultrapassar o peso máximo permitido, mas Claydiane afirmou que não tinha problema.
“Eu tinha comentado com ela dessa preocupação, mas ela disse que era normal, dava pra suportar. Quando ela colocou o cachorro, a rede soltou e a estrutura caiu toda em cima dela. Atingiu a cabeça. Eu entrei em desespero e comecei a gritar por socorro”, recordou.
A filha de Claydiane, de apenas 13 anos, foi a primeira pessoa a chegar ao local, e apesar do desespero que tomou conta das duas, elas conseguiram ligar para alguns parentes. Preocupados com a gritaria, vizinhos também foram oferecer ajuda e acionaram o Corpo de Bombeiros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encontrou Fick ainda com vida e ela foi levada para o hospital. Na ambulância, Claydiane sofreu uma parada cardiorrespiratória por 12 minutos e foi reanimada.
O helicóptero do Notaer (Núcleo de Operações e Transportes Aéreo) da Polícia Militar chegou a socorrer a vítima para ser atendida no Hospital São Lucas, em Vitória, a 53 km de distância do local, mas a mulher não resistiu. “Eu estava naquele rede também, poderia ser eu ali, mas Deus me livrou e levou a minha irmã. Somos em sete irmãos e todos estão muito abalados com o que aconteceu. É inacreditável isso tudo, a gente ainda está processando. Ela era uma pessoa muito feliz, sempre prestativa e ajudava todos. Nunca ficava parada sem fazer nada. Nos apegamos na fé em Deus agora”, lamentou Leidiane.