O caso do morador de rua que foi espancado por um personal trainer, após ser flagrado tendo relações sexuais com a esposa do mesmo, se tornou um dos assuntos mais comentados do país na última semana. Dias atrás, vazou na web um trecho de uma entrevista concedida pelo sem-teto Givaldo Alves à TV Bandeirantes, na qual detalhava o ocorrido de forma extremamente explícita, expondo a mulher envolvida. A emissora, inclusive, chegou a se manifestar, após a vasta divulgação do conteúdo.
Agora, o morador de rua veio a público novamente para se retratar pela forma que lidou com a situação. Em entrevista concedida ao político Ricardo Caiafa no YouTube, Givaldo disse que se sente envergonhado e criticou o próprio comportamento de expor detalhes íntimos. “Eu queria pedir desculpas para aquela moça antes de eu começar a falar disso”, destacou.
“Eu acredito realmente que a mulher é a causa que existimos. Eu sei pela parte que me toca que delas viemos, para elas vivemos, com elas sofremos, e depois morremos, não existe mais nada. Se for ruim com elas, vai ser muito pior sem elas. Essa infelicidade que eu tive ao descrever a situação sem mudar nada, é uma coisa muito feia. Eu me sinto envergonhado. E eu gostaria de pedir desculpas primeiramente a ela (mulher envolvida), depois às meninas da minha família, à minha mãe, e a todas vocês [mulheres]“, declarou.
Durante a conversa, Alves ressaltou que não fala sobre as relações que tem nem mesmo com amigos. “Eu não sou o tipo de homem de abrir uma coisa íntima para ninguém, nem para um amigo meu. Meus amigos que me conhecem sabem que eu não descrevo isso. Eu fui infeliz mesmo ao relatar um fato que eu poderia ter ponderado, mas eu não soube conciliar as coisas do jeito correto. Se puderem me perdoar, principalmente ela, eu agradeço demais”, finalizou. Assista:
Segundo laudo médico obtido pelo jornal O Globo nessa terça (29), a mulher que se relacionou com Givaldo passava por uma fase maníaca psicótica do transtorno bipolar quando foi flagrada pelo marido, o personal trainer Eduardo Alves. O documento relatou que a comerciante apresenta “alucinações auditivas”, “delírios grandiosos e de temática religiosa”, “hipertimia” (alteração de humor) e “comportamentos desorganizados e por vezes inadequados”. Ela está internada em um hospital psiquiátrico há pouco menos de 20 dias, ainda sem previsão de alta.