Um homem de 22 anos foi preso nesta segunda-feira (25) por suspeita de matar um professor universitário de 64 anos, além de tentar roubar os cartões e dinheiro da conta bancária da vítima. O caso aconteceu em Goiânia (GO). De acordo com a Polícia Civil, os agentes foram acionados pelo banco do qual o docente era correntista após ele “ter a cabeça erguida pelo braço de outra pessoa” para o reconhecimento facial no aplicativo.
O endereço da vítima foi encontrado depois da investigação feita pelos policiais. Ao chegarem no local, o suspeito do crime, José Henrique Aguiar Soares, apontado pela polícia como garoto de programa, foi abordado na calçada. Ele mentiu sobre a sua identidade, mas as autoridades descobriram o nome dele e que ele era suspeito de diversos crimes de furtos e estelionatos.
Os agentes, então, foram até o apartamento do professor acompanhados da zeladora e de José Henrique. Eles encontraram a residência trancada. Depois de arrombarem a porta, o corpo da vítima foi achado no banheiro com uma corda enrolada no pescoço e um crucifixo na mão. Segundo a polícia, a cena foi forçada para simular um suicídio.
Depois disso, o homem confessou o crime. Ele ainda disse que tentou fazer movimentações bancárias, como transferência via pix para sua conta e compras com o cartão do professor. Na tentativa de acessar uma das contas do docente, o suspeito usou a imagem da vítima para concluir a validação biométrica.
José Henrique chegou a sair do apartamento para fazer compras pela manhã com o cartão de crédito. Ele deixou os itens adquiridos em sua casa e voltou no início da tarde ao local do crime para montar a cena. Câmeras de segurança registraram o momento em que o homem chega no prédio, no domingo à noite, e sai apenas no dia seguinte. Veja o vídeo abaixo:
Gravações mostram o suspeito de matar professor em Goiás pic.twitter.com/0KQetHMNGD
— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) September 27, 2023
De acordo com o UOL, ele chegou até a tirar uma foto no espelho do banheiro da residência e publicar o registro em suas redes sociais. A audiência de custódia do suspeito aconteceu nesta terça-feira (26). Ele foi representado pela Defensoria Pública e a prisão foi mantida. “No entanto, até o momento, a Defensoria Pública ainda não foi intimada para atuação posterior em eventual ação criminal, nem a Instituição foi acionada por seus familiares”, afirmou o órgão em comunicado.