Longe das telinhas desde o fim de 2024, quando encerrou sua trajetória na Record, Rodrigo Faro encontrou nas redes sociais uma maneira para manter a carreira em alta. Segundo o colunista Gabriel Vaguer, do Outro Canal, do portal F5, o apresentador fatura R$ 2 milhões por mês com a internet, valor próximo ao que recebia enquanto comandava programas de TV.
Ainda de acordo com o jornalista, hoje Rodrigo tem oito contratos publicitários ativos. Sua imagem no digital é gerenciada por Sérgio Tristão, fundador da agência First Digital, que contou ter conhecido o artista através de seu irmão.
“Desde a primeira reunião tivemos uma sinergia muito forte: unimos estratégia com criatividade, e conseguimos transformar o digital em uma frente tão relevante quanto a televisão”, afirmou Sérgio.
O artista, por sua vez, disse que passou a investir de forma mais consistente no ambiente online em 2023: “Antes, a internet funcionava mais como um espaço secundário, repercutindo assuntos do programa. De 2023 para cá, passei a desenvolver projetos exclusivos para o digital, mostrar mais da minha vida, dividir momentos com a Vera [Viel, esposa] e até criar conteúdos motivacionais”.
Segundo o comunicador, esta mudança de postura fez toda a diferença em sua relação com o público: “Isso fortaleceu minha imagem, me aproximou ainda mais do público e trouxe novas audiências, diferentes daquelas que já me acompanhavam pela televisão. E assim veio a possibilidade de construir novos formatos de relacionamento e negócios”.
De acordo com o publicitário, não só Rodrigo, mas outros artistas também tiveram sucesso migrando da TV para web. “Muitos artistas que têm sua base na televisão e migraram para o digital conseguem até superar os ganhos que tinham na TV. O Rodrigo é um exemplo disso: ele conseguiu transformar sua relevância na TV em autoridade e audiência também nas redes sociais, criando um modelo que gera muito valor financeiro e de imagem”, explicou.
Apesar da fase próspera fora da TV, Rodrigo garantiu que não deixou de lado os planos de voltar às telinhas. Ele defende que internet e televisão se complementam, e que a experiência no digital só é possível graças à trajetória construída ao longo dos anos na televisão aberta: “Hoje, o digital representa uma parte muito relevante da minha carreira, tanto em alcance quanto em resultados financeiros. Enxergo TV e internet como meios complementares, inclusive financeiramente”.
Para o apresentador, a televisão ainda exerce uma função insubstituível. “A televisão tem um papel único de credibilidade e de proximidade com as famílias brasileiras, enquanto as redes sociais me permitem estar mais presente no dia a dia das pessoas. O equilíbrio entre os dois é o que potencializa meu trabalho. Se não fosse o espaço que eu sempre tive na televisão aberta, a visibilidade e, consequentemente, o interesse das marcas e parceiros, seria diferente”, concluiu.
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