Deborah Secco fala sobre bissexualidade e dá dicas poderosas de sexo oral: “Tem que ter tempo”; assista

Segundo Deborah, sua primeira vez, aos 15 anos, passou bem longe de lhe proporcionar um orgasmo. “A primeira vez foi ruim. Não sabia fazer, né? Não entendia também. Hoje em dia, eu brigo muito pela tal da educação sexual, porque a gente não sabe e de repente vem um homem querendo botar a mão em você, querendo colocar as coisas dentro de você. O negócio dói e nunca ninguém me falou: ‘passa um lubrificante’, sabe?”, declarou.

O problema acabou se estendendo nos primeiros relacionamentos de sua vida. “Primeiro namorado não foi legal. O primeiro, o segundo e o terceiro, ouso dizer. Não gozei. Eu gozava quietinha, ali na minha masturbação”, acrescentou. Tudo isso também por conta da inexperiência dos parceiros sexuais. “Eu tive muita dificuldade para gozar com penetração durante muitos anos. Os meninos com quem eu me relacionei nos primeiros anos de atividades sexuais não eram treinados e não tinham conhecimento da existência do clitóris e da dificuldade da mulher”, pontuou.

Deborah explicou que os rapazes até queriam que ela chegasse ao êxtase da relação, mas que era difícil atingir o orgasmo a dois. “Os meus namorados falavam ‘quero que você tenha prazer’, mas eles não sabiam mesmo e nem eu sabia como direcionar. Eu falava que era bom aqui, mas aí era uma coisa rápida e dura que mais machucava do que dava aquele ‘uhu'”, afirmou ela, imitando os rápidos movimentos que eram feitos por eles com a mão.

Sexo oral

Uma das preferências de Deborah na hora h é o sexo oral, e ela explicou como é necessário ter disponibilidade para fazer isso em alguma mulher. “Quando alguém me pergunta sobre sexo oral, eu falo que é feito com calma e tempo. Quando você vai pro sexo oral, já vai entendendo que a gente não quer o orgasmo, a gente quer o trajeto. Então, vai com tempo. Tempo, disponibilidade, disposição”, pontuou a artista.

Secco também deu suas dicas para uma melhor performance na hora de usar a boca e os dedos. “Nada duro. [Língua] Mole. Aí, quando alguém te sinalizar, vai com movimentos constantes. Não pode parar no meio. Mas tem que ter tempo, gente!”, continuou ela, que ainda pontuou como poderia passar muito tempo desfrutando dessa modalidade. “Amor, no sexo oral eu posso ficar… Posso ficar muito que eu fico me controlando. É muito bom pra mim. Falei pro Hugo [Moura, seu marido] que é quase uma viagem alucinógena. Eu fico ali. São múltiplas sensações”, acrescentou.

Bissexualidade

Recentemente, Deborah teve grande repercussão na mídia por expor sua bissexualidade. Durante o podcast, ela também mencionou o assunto: “A gente tem que encontrar títulos… eu gosto de pessoas”. Questionada por Gio se achava importante falar sobre isso agora, a atriz revelou que, na verdade, já tinha feito a declaração há um bom tempo. “Eu falei isso não foi agora, não. Eu falei isso já tem anos, no programa da Tatá Werneck. Ela me perguntou e eu falei. Aí toda vez que eu falo viraliza de novo, como se fosse uma notícia nova”, disse ela.

“Nunca proibi a pessoa de falar que eu namorei uma mulher, que eu saí com uma mulher, porque isso para mim nunca foi um problema. Eu gosto de pessoas e me apaixono pela troca, saca? Uma pessoa interessante me fascina enormemente. Poder conviver com aquela pessoa, aprender com aquela pessoa, ouvir aquela pessoa”, mencionou.

A atriz é conhecida por ser bem resolvida e aberta no campo sexual, o que, segundo ela, foi uma reação à maneira como foi sexualizada desde cedo. “Eu era uma mulher que sempre ouvia uma piadinha e sempre era constrangida. Comecei a ser uma mulher sexualmente potente para constranger. Eu fui ficando calejada. De tanto ouvir piada, de tanto ouvir brincadeira, e de tanto me defender”, afirmou. “Eu sou uma mulher extremamente sexualizada. Sou porque tive que lidar com isso e me aprender a me defender”, completou.

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