Repórter da Globo chora ao vivo com caso de criança espancada pela mãe: “A gente sente o sofrimento”; assista

A jornalista não conseguiu segurar o choro e foi consolada pela apresentadora do telejornal

Repórter Chora Ao Vivo (1)

Nesta terça-feira (4), a repórter Nina Barbosa, da TV Tribuna, uma das afiliadas da TV Globo, foi às lágrimas ao noticiar o caso de uma criança de 4 anos que foi espancada pela mãe e pelo padrasto em São Vicente, no litoral paulista. A jornalista quase não conseguiu terminar a transmissão e foi consolada pela apresentadora do telejornal.

Nina fazia uma entrada ao vivo no “Jornal Tribuna 1ª Edição”. Segundo a reportagem, o menino teve oito costelas e um braço fraturados. A profissional iniciou, explicando que o menor foi levado pelo próprio padrasto para casa de parentes enrolado em um lençol. Foi quando ela começou a engasgar e teve dificuldades para continuar a matéria: “Quando os pais desse padrasto desenrolaram o lençol, viram a criança – desculpa -, extremamente machucada – desculpa, – e saindo sangue pelo ouvido”.

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Percebendo o abalo da colega, a âncora Janaina Hohne interferiu. “A gente compreende o seu estado porque é uma situação muito difícil mesmo, até de narrar o que aconteceu justamente como você está narrando”, comentou a apresentadora. Ela continuou oferecendo solidariedade, enquanto a jornalista tentava se recompor. “A gente se coloca no lugar dessa pessoa, dessa criança. A gente parece que sente o sofrimento disso. Quando eu vi essas imagens foi terrível pra mim. Então, a gente compreende os seus sentimentos, como é o nosso sentimento também”, finalizou.

Após a fala de Janaina, Nina conseguiu dar as últimas informações sobre o caso da criança. A jornalista concluiu afirmando que o menino está internado, mas, felizmente, se recupera bem. A polícia segue investigando os suspeitos. Assista:

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Em suas redes sociais, Nina agradeceu ao apoio do público e de seus colegas de equipe. Segundo a jornalista, essa foi uma das transmissões mais difíceis de sua carreira, devido à agressividade da história. “A vida de repórter já me colocou em muitos desafios emocionais e esse, com certeza, foi um dos maiores. Doeu. Sofri pela violência absurda que essa criança de 4 anos viveu. Sofri por ser mãe e saber o quanto um ser indefeso precisa de nosso apoio e segurança. Obrigada pelas inúmeras mensagens de pessoas que entenderam que o jornalista também pode transmitir o que está sentindo no momento como esse”, concluiu.

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