Mais uma história de pessoas ressuscitando… Veio à tona nessa segunda-feira (24), o caso de Siti Masfufah Wardah, menina de 12 anos oficialmente declarada morta às 18h do dia 18 de agosto, em um hospital em Probolinggo, Indonésia, após sofrer complicações da diabetes crônica.
A família da vítima, entretanto, se chocou ao reparar que a garota, cujo corpo estava sendo lavado e preparado para o velório – processo comum de ritual fúnebre islâmico -, voltou à vida, horas mais tarde. Em entrevista ao jornal local Detik, o pai da menina, identificado apenas como Ngasiyo, informou que a filha acordou e passou a se movimentar de repente.
“Quando o corpo dela estava sendo banhado, a temperatura corporal subiu e seus olhos fechados reabriram de repente. E descobrimos que seu coração estava batendo de novo e seu corpo se mexeu”, declarou o homem de 40 anos. Rapidamente, Siti foi levada de volta para casa e a família chamou os médicos, que prestaram assistência respiratória com oxigênio no local. Infelizmente, a paciente faleceu uma hora depois.
Após a morte ser confirmada pela segunda vez, o corpo de Siti foi novamente lavado pela família, como diz a tradição, e enterrado no Cemitério da Vila de Lambangkuning. O episódio foi confirmado por Muhammad Dugel, chefe de polícia de Lumbang.
“É verdade que houve um incidente em que a menina morreu e voltou à vida, depois de ser tratada no Hospital Regional Dr. Mochamad Saleh. Enquanto ela era lavada, seu corpo voltou à vida. Por cerca de uma hora ela permaneceu viva e depois morreu novamente”, informou o policial, acrescentando que as investigações seguem em andamento.
Mais conhecida como “renascença do cadáver”, a síndrome de Lázaro ou retorno da circulação espontânea (RCE) é um fenômeno raro que ocorre em vítimas de insuficiência cardíaca, cujas tentativas de reanimação prévias foram frustradas. De acordo com relatórios médicos obtidos pelo jornal Mirror UK, em 82% dos casos, a ressuscitação acontece 10 minutos após o paciente ser confirmado como morto.
Um caso parecido com o de Siti aconteceu também na semana passada. De acordo com o jornal “The Sun”, a russa Zinaida Kononova foi declarada morta após passar por uma cirurgia de desobstrução no intestino e levada pela equipe do hospital ao necrotério, à 1h10 da manhã do dia 20 de agosto.
Sete horas depois, uma funcionária do local “levou o maior susto da vida” ao encontrar a idosa no chão. Segundo o jornal, Zinaida havia caído ao tentar pular da mesa mortuária em que estava para sair dali e pedir ajuda. Assustados, outros trabalhadores enrolaram a aposentada em cobertores e a levaram às pressas para a terapia intensiva no hospital central do distrito de Gorshechensky, na divisão federal de Oblast de Kursk.
Enquanto isso, a equipe médica ligou para a sobrinha de Kononova, Tatiana, para dar a notícia. “Temos uma situação incomum. Ela está viva!”, disse um médico ao telefone. Tatiana foi informada que sua tia havia sido registrada como clinicamente morta por 15 minutos e foi “puxada de volta do outro mundo”.
À publicação, um médico anestesista confessou mais tarde que enviaram a idosa ao necrotério uma hora e 20 minutos depois de sua morte, ao invés de duas horas, como ditam as regras. Zinaida, então, foi transferida para outra unidade enquanto continua seu tratamento e a família declarou que planeja processar o hospital.