Um novo processo judicial acusou Bob Dylan de abusar sexualmente de uma garota de 12 anos, em 1965. O caso foi registrado na Suprema Corte de Manhattan na última sexta-feira (13), e veio à tona nesta segunda (16). A equipe do astro da música se manifestou sobre o caso.
O relato foi dado por um mulher, identificada apenas como J.C., que atualmente tem mais de 60 anos. Segundo o Page Six, ela afirma que Dylan a dopou com álcool e drogas, em situações que teriam se passado no quarto do astro no Hotel Chelsea, em Nova York. “[Ele] explorou seu status como músico ao aliciar J.C. para ganhar sua confiança e obter controle sobre ela, como parte de seu plano de molestar e abusar de J.C.”, apontou a ação judicial.
De acordo com J.C., os abusos teriam acontecido “múltiplas vezes” ao longo de seis semanas, entre os meses de abril e maio de 1965. Como consequências disso, ela teria sofrido de depressão, humilhação e ansiedade “que são de natureza permanente e duradoura, e incapacitaram a requerente de participar de suas atividades regulares”. No processo, Dylan é acusado de abuso, agressão, cárcere privado e inflição intencional de angústia emocional.
A ação foi registrada através de uma lei chamada Child Victims’ Act. Ela permitiu temporariamente que pessoas entrassem com processos e acusações formais de abuso sexual vividos na infância, por mais que os casos estivessem fora do prazo de prescrição legal. O caso foi denunciado um dia antes da lei chegar ao fim – o que aconteceu no último sábado (14). J.C. pretende levar o processo ao julgamento do júri no tribunal.
Entretanto, Bob Dylan negou as acusações. Na tarde de hoje, um porta-voz do músico se pronunciou sobre o assunto em um brevíssimo comunicado à imprensa. “A acusação de 56 anos atrás é falsa e será vigorosamente desmentida”, disse a nota, divulgada pela revista Rolling Stone e outros veículos norte-americanos.
Ainda não se sabe os próximos passos do caso, mas esse pode ser o início de uma longa briga judicial…