Um romance à moda antiga?! Quase isso… O ex-jogador de futebol e comentarista esportista Walter Casagrande entregou que seu namoro com Baby do Brasil, em 2017, chegou ao fim por causa da falta de sexo. A revelação foi feita em sua biografia “Travessia – As recaídas, os amigos, os amores e as ideias que fizeram parte da trajetória da minha vida”, que será lançado nesta terça-feira (30).
O site Uol teve acesso exclusivo à obra, e divulgou o trecho no qual o ex-atleta fala sobre o relacionamento, que durou apenas 7 meses. “A Baby era a minha musa na juventude (…). Sempre fui louco por ela, pela voz, sensualidade e atitude transgressora”, confessou com carinho.
Os caminhos dos dois já tinham se cruzado em 1990, em uma festa em Nova York, mas Casão perdeu a oportunidade por causa do vício em cocaína. Baby viu o ex-jogador cheirando e disse: “Casão, eu vim aqui te entregar a palavra de Jesus”. Ao que ele rebateu: “Pô, Baby, Jesus a essa hora?”. O reencontro só aconteceu em 2016. Quando os dois iniciaram o relacionamento, a cantora já era evangélica e estava há 18 anos sem beijar na boca e ter relações sexuais.
Casagrande descreveu na obra que existia muita sintonia entre os dois, e eles se divertiam um bocado. “A gente saía muito em São Paulo. Ela gosta de dançar pra c*ralho, entrava na pista às dez da noite e saía às cinco da manhã. Era legal pra c*ralho! Eu me divertia, só tomando água”, falou o comentarista. Baby, que também deu seus relatos para a obra, explicou que os dois ficaram três meses “só no bate-papo”. O contato físico era restrito às mãos dadas e os “beijinhos na bochecha”.
No entanto, a estrela só iria transar com o homem que ela tivesse certeza que era o seu “escolhido” pra vida toda. “Cara, ela não fazia sexo, ela não faz sexo. Namorei por sete meses sem sexo. Respeitei isso o tempo todo, até que não deu mais pra segurar. E, pô, eu não tava a fim de me casar”, falou com sinceridade. Ele também acrescentou que os hábitos noturnos e a novidade de ser perseguido por paparazzi influenciaram no fim do romance.
O ex-jogador de futebol também se abriu sobre como o vício em drogas teve um forte impacto em sua vida. Fascinado pela figura de Lucifer, o anjo caído por desafiar Deus, ele passou a ter alucinações em que realmente via o diabo. “Comecei a ter visões de demônios na minha casa. Eu ia pra sala, tinha a cara do demônio no sofá. Isso acordado, sem droga nenhuma. Eles começavam a aparecer às seis da tarde em ponto, antes de eu beber. Sentia algo me pegando, me arranhando as costas”, relembrou.
“Um dia, um demônio passou andando na minha frente; com cara de gente, cabelo amarelo, de calça jeans e tudo. Eu tava muito assustado. Corri pra internet e coloquei a Bíblia falada pelo Cid Moreira. Deu uma apaziguada no ambiente”, disse. A situação chegou a um ponto que seus filhos precisaram se revezar para vigiar o pai. Casagrande garantiu que, nesta época, só bebia e fazia uso do remédio Rivotril. “Eu chamava meus filhos, mas eles não viam nada”, explicou.