O imbróglio judicial da família de Gugu Liberato ganhou importantes capítulos. A Justiça de São Paulo tomou duas decisões: a primeira foi a cassação do direito à pensão de R$ 100 mil de Rose Miriam di Mateo, e a segunda foi a aprovação do pedido de expulsão do irmão da médica da casa em que a família mora, nos Estados Unidos.
Segundo o colunista Paulo Sampaio, na liminar assinada pelo desembargador Galdino Toledo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a viúva teve o direito à pensão cassado nesta quarta-feira (5). Com a decisão, Rose passa a receber apenas R$ 42 mil para pagar as despesas dela, dos três filhos e a manutenção da casa. Antes, o valor era de R$ 100 mil. Após análise de documentos, a decisão conclui que o acordo firmado entre Gugu e Rose não era de uma união estável.
A mulher havia garantido o direito junto a 9ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Central da Capital do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que definiu o valor equivalente ao que o apresentador deixou para a mãe, Maria do Céu, de 90 anos. “A decisão foi sensível ao momento que passa Rose Miriam. Após a morte de Gugu, que era mantenedor dela e dos filhos, ela ficou sem recursos para manter as despesas de casa, já que a inventariante do espólio é a irmã de Gugu, que não repassou absolutamente nada para Rose”, apontou seu defensor.
Já a juíza Eliane da Câmara Leite Ferreira, da 1ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de São Paulo, decidiu na terça-feira (4), que os filhos do apresentador podem tirar o tio Gianfrancesco di Mateo a força da casa da família em qualquer momento. “Defiro, entretanto, autorização à inventariante… para que sejam tomadas providências, visando a desocupação do bem”, escreveu a magistrada, referindo-se a Aparecida Liberato, irmã de Gugu.
Em entrevista para o UOL, o advogado de Rose Miriam afirmou que seu irmão deixará a casa espontaneamente. “Nelson Wilians, advogado da viúva Rose Miriam, informa que, para evitar discussões desnecessárias e que fogem da busca do reconhecimento de sua união estável com Gugu Liberato, instruiu Gianfrancesco Di Matteo a encontrar um apartamento e sair da casa da irmã, mesmo estando lá a convite dela. Ele, porém, deve permanecer em Orlando a apoiando, conforme desejo de sua irmã”, disse.
A iniciativa de pedir a expulsão do homem de dentro da residência veio de João Augusto Liberato, que não estava satisfeito com a postura do tio. “Enterraram Gugu. No dia seguinte, este cidadão mudou-se para a casa de Rose e foi dormir no quarto do Gugu. Isto gerou no João e nas meninas um incômodo muito grande, para não dizer uma revolta”, afirmou o advogado Dilermando Cigagna Júnior durante entrevista para o “Fantástico”.