Paulo André comenta o que achou da suspensão de sua “Bolsa Atleta”, e revela futuro no esporte; assista

Ainda durante o confinamento no “BBB 22”, velocista perdeu o direito ao auxílio financeiro do governo federal

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O “brabo” vai voltar! Quem achava que Paulo André pudesse deixar de lado a carreira como velocista depois de se tornar vice-campeão do “BBB 22“, se enganou feio. O atleta olímpico esteve no “Esporte Espetacular” neste domingo (1º), falou sobre o planejamento para voltar a competir e comentou sobre a perda do benefício “Bolsa Atleta”, enquanto estava confinado no reality show.

Em março, quando PA já estava há dois meses participando do programa, a Secretaria Especial do Esporte revelou a decisão de suspender a bolsa, alegando que o não cumprimento do programa anual de treinamentos era o motivo por trás do corte. O auxílio financeiro que o esportista recebia era no valor mensal de R$ 1.850,00 e foi fruto do resultado que Paulo André alcançou nos Jogos Pan Americanos de Lima 2019, quando ele foi medalhista de prata na prova dos 100m.

Acho justo [ter perdido a bolsa]. Não sei. Fiquei sabendo de bastante coisa de forma bem superficial. Eu não estava em atividade, então é isso. Tenho que aceitar. Sou um cara que vou aceitar tudo que estiver ali na regra. Não sei à risca tudo o que aconteceu. Agora é voltar a trabalhar para voltar a receber o mérito de novo de estar fazendo parte do Bolsa Atleta”, explicou o ex-BBB. 

No bate-papo, Paulo André contou que estava feliz com sua participação no “Big Brother Brasil” e ainda assimilando a nova realidade que a exposição em rede nacional trouxe. Porém, tudo isso fará parte de sua vida enquanto atleta. “Eu estou organizando tudo que está acontecendo, é tudo muito novo para mim. Mas eu tenho certeza que eu posso levar tudo isso de novo para um novo atleta, uma nova fase, um novo ciclo. Acho que isso vai ser muito importante. Tenho certeza de que isso vive em mim ainda e eu quero voltar com tudo”, adiantou. 

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Inclusive, o esportista já tem metas definidas para o retorno nas pistas, de olho nas Olímpiadas de 2024, em Paris. “Meu melhor tempo é 10s02 e minha meta é baixar. As Olimpíadas [do ano passado] foram uma competição muito forte, seis meses antes a galera começou a correr muito rápido. Foi a minha primeira Olimpíada, mas estou novo ainda e espero conseguir voltar com tudo para trazer essa medalha para a gente em Paris”, revelou.