Ireland Baldwin, filha mais velha de Alec Baldwin, relatou que vem recebendo ameaças desde o acidente envolvendo seu pai, que culminou na morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins. Nesta quarta-feira (27), a jovem de 26 anos fez um desabafo sobre os comentários de ódio que tem lido durante esse momento dramático.
Em um post do Instagram, Ireland compartilhou um comentário de carinho direcionado a seu pai e, na legenda, citou os ataques. “Em meio aos comentários, emails, mensagens e áudios estúpidos que tenho recebido com ameaças… Esse lindo comentário se destaca. Eu conheço o meu pai e vocês não. Eu te amo, papai“, escreveu a garota.
A mensagem postada veio de uma pessoa que supostamente trabalhou com Alec nos bastidores das dublagens do desenho animado “Thomas e Seus Amigos”. “Há um milhão de anos, trabalhei no escritório em Toronto da produtora responsável por ‘Thomas e Seus Amigos’. Lidei com algumas celebridades bem idiotas na minha época, mas seu pai NÃO era assim. Ele só queria ter certeza que tinha leite e cereal no quarto de hotel dele enquanto a filha o visitava. Ele era assim. O tempo todo. Sempre vou me lembrar disso“, escreveu o internauta.
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Baldwin se defende nas redes sociais
Alec, por sua vez, tem compartilhado no Twitter, matérias afirmando que ele não sabia sobre a arma estar carregada no momento do disparo. O ator retuitou nesta quarta-feira (27), um artigo com o título: “Arma entregue a Alec Baldwin não foi checada completamente“. O texto focou em documentos divulgados pelo TMZ, que denunciava problemas de segurança na produção do filme “Rust”.
Segundo o site, o assistente de direção Dave Halls admitiu aos policiais que não inspecionou o equipamento para ver se ele tinha balas reais antes de entregá-lo para Baldwin. Apesar do astro não ter se manifestado publicamente desde os tuítes postados no dia seguinte à tragédia, seus compartilhamentos demonstram sua preocupação em reafirmar sua inocência.
Enquanto isso, a armeira Hannah Gutierrez-Reed disse à polícia que, antes da gravação da cena em que ocorreu o acidente fatal e durante o intervalo para almoço, a arma estava trancada em um local seguro, ao qual poucas pessoas tinham acesso. A pergunta que se mantém é: como uma munição real foi parar dentro do instrumento que deveria ser apenas cênico?
Ainda segundo o TMZ, fontes afirmaram que a arma era usada, às vezes, para recreação e prática de tiro ao alvo. Na quarta-feira, o gabinete do Xerife do distrito de Santa Fe e o Procurador Distrital promoveram uma coletiva de imprensa, e afirmaram que acusações ainda podem ser feitas contra qualquer um dos envolvidos. Eles disseram, ainda, que investigarão as versões de Halls e Gutierrez-Reed para determinar se houve alguma negligência.