Ally Brooke está abrindo o jogo sobre manter a virgindade aos 27 anos, em seu livro “Finding Your Harmony”. Nesta sexta-feira (2), em entrevista ao podcast “Hollywood Raw”, a cantora que integrou o Fifth Harmony antecipou detalhes da autobiografia e revelou como se sente quanto à decisão de esperar até o casamento para ter relações sexuais.
“Eu coloquei isso no meu livro e me abri quanto a isso. Fui muito corajosa por compartilhar aquilo”, disse ela. “Isso é algo que é muito importante emocionalmente para mim. Eu me mantenho firme nisso até hoje. Fiquei muito feliz em poder compartilhar isso com meus fãs, meus leitores, e mostrar a eles a escolha que fiz, e só deixá-los receber isso como eles quiserem. Mas deixar o meu verdadeiro coração brilhar era o objetivo para esse livro”, completou.
No quesito relacionamentos, Ally explicou como funciona essa questão: “É só você ser você mesmo. Eu compartilho isso com eles e eles respeitam ou não”. Felizmente, no caso dela, “todos respeitaram isso, o que é incrível”. “Muitas pessoas respeitam as coisas que você – às vezes – pode ficar nervoso em compartilhar. O que eu aprendi é que, ‘Ei, apenas conte a eles com antecedência ou defenda a si mesma’. E a maioria das pessoas respeita isso”, acrescentou.
A artista adicionou que já enfrentou deboches por conta disso… Mas não se deixa abalar. “Já tive aqueles momentos em que as pessoas fizeram piada comigo ou me questionariam, tipo, ‘Ok, tudo bem’, mas eu só guardo isso no meu coração, sei da minha verdade e meio que deixo isso ser assim”, continuou. Acima de tudo, o que prevalece é a compreensão: “É incrível sentir esse respeito. Eu nunca senti nenhuma pressão”.
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Assédio de executivo
Ally também recordou um assédio sexual que sofreu no início do Fifth Harmony. “Um executivo da música falou: ‘Venha me encontrar, posso te ajudar’. Quando eu fui, ele me deu uma calcinha e disse: ‘Você ficaria muito bonita com ela’. Eu estava completamente humilhada, em choque e com nojo”, lembrou a cantora, que explicou que não soube como reagir, nem expor o caso na época, por receio de represálias.
“Eu senti que eu não tinha nenhum poder para fazer nada sobre isso, porque infelizmente, naquela época, pessoas escutaram sobre isso mas realmente não fizeram muita coisa. As pessoas não estavam sendo responsabilizadas por suas ações. Então eu me senti muito desamparada e sozinha. Apenas uma forte humilhação e até medo. Naquela época, o que eu poderia fazer? Eu era apenas uma garotinha em um grupo e todas essas pessoas tinham poder”, relembrou. Olha só:
Saída de Camila Cabello e possibilidade de reunião
Durante o papo, Brooke deixou claro que não tratará em seu livro da saída de Camila Cabello do Fifth Harmony. “Não entro nisso. Eu meio que queria focar no lado positivo, e é por isso que eu não falei muito”, disse ela. “Obviamente, foi uma transição difícil em diversas maneiras, mas ao mesmo tempo, foi muito empolgante começar de novo com quatro integrantes. Tivemos a possibilidade de compor, ter um novo time na gravadora e fazer coisas incríveis”, pontuou.
Ally também teve de responder se imaginaria uma reunião do Fifth Harmony algum dia. “Tudo é possível”, avaliou ela, um pouco hesitante. “Honestamente, os últimos anos têm sido loucos. Nós não conseguimos conversar tanto. Eu acho que todas estão fazendo suas coisas e estão muito ocupadas. A vida meio que empurrou todas nós em direções diferentes, de certa forma. É incrível ver todas brilhando e prosperando”, declarou a cantora.
Ouça ao podcast na íntegra aqui: