Demi Lovato está de volta e se descobrindo cada vez mais. Em um bate-papo com Andy Cohen, transmitido ontem (30), em seu programa de rádio para a SiriusXM, a cantora deu detalhes sobre planos sua sexualidade e planos para o futuro, assim como seu retorno aos palcos e ao mundo da música.
Por várias vezes no passado, Demi afirmou que gostaria muito de constituir uma família ainda nessa década, seja ela com um homem, ou outra mulher. Questionada sobre o desenrolar desse processo, a diva abriu o jogo. “Ainda estou descobrindo. Eu não havia contado oficialmente para os meus pais que me via, possivelmente, me relacionando com uma mulher, até 2017. Foi um momento super emocionante, mas muito lindo. Depois que tudo terminou, eu estava tremendo e chorando. Foram muitas emoções. Tenho pais tão incríveis. Eles me dão muito apoio”, contou.
A popstar ainda revelou que Eddie De La Garza, seu padrasto, não ficou nem um pouco surpreso ao descobrir mais sobre a fluidez de Lovato. “Meu pai falou: ‘Bom, era óbvio’. E eu pensei ‘Uau, ok pai'”, disse ela, gargalhando ao lembrar da reação de Eddie. A insegurança maior da estrela era em relação à sua mãe, Dianna. “Eu fiquei super nervosa de contar pra ela, mas no final, ela me disse: ‘Eu só quero que seja feliz’. E isso foi tão lindo e incrível. Eu sou muito grata”, afirmou.
Sobre as possibilidades de se tornar mãe, Demi também declarou estar aberta para várias alternativas: “Não sei o que meu futuro me reserva. Eu não sei se vou ter filhos nesse ou nos próximos 10 anos. Não sei se vou fazer isso com um parceiro ou sem, porque mulheres, nós não precisamos de um! Amém!”. Maravilhosa e empoderada!
Mudando um pouco de assunto, Andy decidiu falar sobre o comeback da cantora. Lovato fez seu retorno musical na semana passada (26), durante a cerimônia do Grammy, após quase 2 anos afastada dos palcos. Lá, a morena se apresentou ao som de “Anyone”, seu mais recente lançamento, cuja letra foi escrita 4 dias antes de sofrer uma overdose quase fatal, em 2018.
“Essa música representa minha vulnerabilidade naquela época. Pensei: ‘Se eu conseguir me recuperar disso – eu ainda estava no hospital, então não sabia – e conseguir voltar aos palcos para me apresentar, quero que o retorno seja no Grammy e com essa canção’. Não sabíamos o que ia acontecer. Foi um período assustador de minha vida”, desabafou a artista, em tom mais sério.
Nesse domingo (2), Demi será a responsável por cantar o hino nacional norte-americano na abertura do Super Bowl 2020, evento esportivo grandiosíssimo nos Estados Unidos e no mundo. Cohen não pôde evitar perguntar para qual das duas performances – essa, ou a do Grammy – a entrevistada se sentia mais nervosa, e a resposta veio de prontidão.
“Provavelmente a do Super Bowl, porque com ‘Anyone’, eu passei mais tempo ouvindo, eu escrevi. Já o hino nacional, se eu errar, todo mundo vai me atacar! Tem muita pressão no hino! Com a minha música, se eu errasse, ninguém saberia porque não tinha sido lançada ainda”, concluiu, bem humorada. Demi, relaxe, mulher! Você arrasa sempre!
Assista aos vídeos e escute a entrevista completa abaixo: