Joaquin Phoenix não costuma dar muitos detalhes sobre sua vida pessoal. Entretanto, o ator foi bem aberto em sua entrevista para a revista GQ, publicada nessa manhã (9). A matéria traz relatos sobre a vida do artista após o sucesso do filme “Johnny & June”, de 2o05, período no qual o próprio assume ter abusado do álcool e das noitadas.
Ao lembrar de como agiu na época, Joaquin se classificou como um hedonista. “Queria me divertir, mas eu não estava interagindo com o mundo ou comigo mesmo, da maneira que eu gostaria. Eu estava sendo um idiota, correndo por aí, bebendo, tentando ferrar as pessoas, indo a boates estúpidas”, explicou.
Foi também nessa época que o astro de “Coringa” capotou seu carro numa estrada sinuosa de Los Angeles, EUA. Ensanguentado, machucado e desorientado, Phoenix estava prestes a acender um cigarro, quando alguém bateu na janela do automóvel amassado.
A voz, do lado de fora, aconselhou: “Apenas relaxe”. Joaquin se recordou que, rapidamente, abaixou o vidro da janela e disse estar bem. “Não, você não está”, avisou a voz de sotaque alemão, apontando para um grande vazamento de gasolina vindo de trás do carro. Se dando conta do perigo, o ator conta que pulou para fora do veículo, e foi aí que percebeu que o bom samaritano o ajudando, era o cineasta alemão, Werner Herzog.
Depois desse episódio traumático, não demorou pra que o artista procurasse ajuda profissional. Por conta própria, ele se internou numa clínica de reabilitação para tratar seu problema com álcool e outras drogas não mencionadas. Hoje, tomando as rédeas da situação, Phoenix contou que se permite beber apenas durante viagens de avião, pois tem pavor de voar.
“Há muitas coisas que gosto de fazer e não quero acordar com ressaca. Não é uma coisa contra a qual luto – é apenas o modo como vivo minha vida agora”, finalizou.