Após a polêmica de plágio com a canção “Magia Amarela”, Juliette Freire gravou vídeos falando sobre o assunto. Nesta quinta-feira (19), além de esclarecer em que pé está a situação com Emicida e Evandro Fióti, a cantora aproveitou a oportunidade para se defender das acusações de plágio com relação a seus próprios trabalhos, como “Quase Não Namoro”, “Doce”, “Não Sou de Falar de Amor”.
Em um longo desabafo nas redes sociais, Juliette abordou a acusação de que a canção “Magia Amarela”, peça publicitária da Bauducco que ela protagonizou ao lado de Duda Beat, seria um plágio do álbum Amarelo, de Emicida, de 2020. Segundo a morena, a situação foi esclarecida em particular. A campanha também foi cancelada pela marca ontem.
“Quero reforçar que tudo foi entendido, conversado. Conversei pessoalmente e com todo o respeito do mundo com Emicida, com Fióti, enfim, não há lados opostos, não há intenção nenhuma, nem deles, nem minha, nem de ninguém, de que pessoas saiam machucadas. Está tudo bem, tudo tranquilo”, garantiu.
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Na sequência, ela comentou sobre o “tribunal da internet”, mencionando as acusações contra seus trabalhos e o quão prejudiciais são tais ataques. “Depois de tudo esclarecido, começou o tribunal da internet, que acontece 7 dias por semana, 24 horas por dia. Tem alguns poucos juízes, que se autointitulam juízes. E eles determinam quem é artista, quem não é, o que é arte, o que não é, quem é bom, quem não é, escolhem a cabeça da vez e fazem acusações”, lamentou a cantora.
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Juliette ainda fez um alerta sobre as alegações de internautas contra ela: “Me acusaram que meus trabalhos tinham plágio. Primeiro que, já que vocês sabem de tudo, eu espero que vocês entendam as características de um plágio e que isso é crime, e que imputação de crime também é crime. Não acreditem em tudo que vocês veem na internet”.
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Na sequência, a artista trouxe “provas” das referências que usou nos clipes apontados como plágio. “Há uma diferença entre referências e inspirações, que está aí para todo mundo, é de domínio público, e plágio”, explicou.
Um dos casos citados foi a canção “Não sou de falar de amor”, parceria com João Gomes. Juliette afirmou: “Pensei nas casas de interior, com parede de cal azul e foto das pessoas, como se fosse uma pintura que na casa dos nosso avós tem. Falei para meu diretor criativo: ‘quero retratar Maria Bonita e Gonzaga, cangaço, a cor dessas paredes, e só’. Ele me trouxe as referências. Eu não sabia que não podia usar parede azul do Nordeste ou as tonalidades, referências, mas o ‘tribunal’ acha que não”, pontuou.
“O que eu estou falando não tem nada a ver com o trabalho de ontem, nada a ver com o que aconteceu. (…) Eu sei que é muita coisa, que cada ponto puxa outro, mas eu acho importante falar sobre isso aqui com vocês e para vocês porque uma mentira contada várias vezes, ela vai se tornando verdade. E eu não quero isso e nem vocês. (…) As pessoas tentam distorcer tudo, tentam descredibilizar o trabalho do outro, com propósitos sei lá quais… enfim. (…) Amor, pare. Pessoas, parem de tentar descredibilizar o outro. Por favor, parem. Vocês não vão ficar maiores e nem melhores com isso, pelo contrário. Então é isso… para mais referências, Google!”, ironizou Juliette.
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