Kim Kardashian precisa modificar mais de duas milhões de peças de sua marca “Kimono”, após ser acusada de apropriação cultural; confira as soluções encontradas pela empresária!

Que trabalheira! Semanas após ter anunciado a mudança do nome de sua marca de roupas modeladoras, a “Kimono”, Kim Kardashian West compartilhou em seus Stories que está buscando soluções para modificas as mais de duas milhões de peças que já tinham sido produzidas levando o antigo nome.

No vídeo, a empresária revelou que, mesmo diante deste problema, a marca é eco-friendly e descartar as peças está fora de cogitação. De acordo com Kim, ela e sua equipe estão tentando encontrar a melhor saída para renomear os produtos.

“Como eu queria que as peças fossem todas sem costura e que fossem bem gostosas de vestir, nós optamos por imprimir todas as informações dentro das vestimentas”, relatou. “Então, agora tenho que descobrir uma solução que não envolva descartes, já que temos mais de duas milhões de peças levando o nome Kimono impresso nelas”.

A estrela de “Keeping Up With The Kardashians” ainda mostrou aos seguidores algumas das vestimentas em que tem trabalhado. Algumas das saídas encontradas incluíam a possibilidade de imprimir um quadrado preto sobre o antigo nome, para cobri-lo, ou esfregar a impressão antiga por completo, até removê-la, e depois adicionar tecido ao local. No entanto, a empresária admitiu que não gostou muito dessas opções. “Essa eu não gosto, ia ficar tipo, muito grande”, se referindo à opção do bloco preto. Ela também comentou que remover as impressões deixaria as peças com uma aparência “mal-feita”.

Em um tom mais positivo, Kim revelou uma alternativa que lhe agradou mais, mostrando uma peça que tinha um pequeno pedaço de tecido cobrindo a palavra “Kimono”. “Assim fica parecendo uma etiqueta bonitinha”, comentou.

Mesmo não tendo tomado nenhuma decisão final, Kim fez questão de compartilhar o progresso importante da marca com seus “seguimores”. “Só quero que saibam que estou trabalhando muito duro para não ter desperdícios e conseguir mudar o nome ao mesmo tempo”, finalizou.

Relembre o caso:

Como falamos aqui, ao registrar sua marca de roupas de baixo modeladoras sob o nome de “Kimono”, a empresária acabou causando várias críticas a si mesma. Para alguns, o nome da linha foi ofensivo e seguidores alegaram que ela estaria fazendo uma apropriação cultural nesses produtos.Muitas mulheres asiáticas acabaram não gostando do nome ao qual Kim atribuiu a sua linha. Com a hasthag #KimOhNo, vários perfis se manifestaram, acusando-a de ter se apropriado dessa cultura em prol dos seus lucros. “Minha cultura não é seu gerador de nome de marca”, reclamou uma seguidora no Twitter.

Outra jovem criticou o fato de ninguém ter dado um toque de que isso poderia ser visto de forma negativa, ou mesmo como algo desrespeitoso. “Uau, Kim, obrigado por estragar a cultura japonesa!!! Minha cultura não é seu brinquedinho. Você não tem nenhum respeito por pessoas que não são sua família, tem? Nesses 15 anos desenvolvendo o projeto, não deu pra encontrar um conselheiro cultural?“, rebateu outra seguidora.

Depois das acusações, Kim resolveu se pronunciar sobre o assunto. Em entrevista ao The New York Times, ela explicou que a escolha foi inspirada em seu primeiro nome, semelhante à sua linha Kimoji. Em declaração, ela afirmou: “Eu tomei a decisão de nomear minha empresa Kimono, não para desassociar a palavra de suas raízes japonesas, mas como um aceno para a beleza e os detalhes que entram em uma peça de roupa”.

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“Eu entendo e tenho profundo respeito pelo significado de ‘kimono’ na cultura japonesa”, explicou a estrela de 38 anos. “Minha marca de roupas modeladoras é construída com inclusão e diversidade em sua essência e estou incrivelmente orgulhosa do que está por vir”, acrescentou.

No entanto, Kim insistiu que, apesar do nome, ela não pretendia “projetar ou lançar qualquer peça de vestuário que de alguma forma se assemelhe ou desonre a roupa tradicional”. A beldade também afirmou que sua decisão ao registrar o nome não “impedia ou restringia ninguém, neste caso, de fazer quimonos ou usar a palavra kimono em referência à roupa tradicional”. A nova coleção de roupa íntima incluirá sutiãs, bodies, modeladores, cuecas e shorts.

E aí, o que acharam sobre a mudança?