Segundo informações da People, a procuradoria distrital da cidade de Los Angeles não irá oficializar a acusação de pedofilia e assédio sexual contra o ator Kevin Spacey. O suposto crime em questão é o denunciado por um rapaz que diz ter sido estuprado por Spacey em 1992.
De acordo com o procurador distrital, “a alegação está fora do estatuto de limitações, portanto, uma análise dos pontos fortes e fracos da evidência não é garantida e a acusação é recusada”. Em outras palavras, o crime teria prescrito ou “perdido a validade”.
Na sexta (31), Robin Wright, colega de cena do ator em ‘House of Cards’ falou sobre o campo minado de denúncias em que Spacey se envolveu. A atriz disse que não concorda com a exposição da vida privada dos artistas pela mídia e considerou Kevin merecedor de uma segunda chance: “Acredito que todo ser humano tem a capacidade de se consertar. Nesse sentido, eu acredito absolutamente numa segunda chance. Isso se chama evolução”.
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Além de Spacey, outros dois atores também não irão responder a processos. Anthony Anderson e Steven Seagal também foram poupados de suas acusações. Os crimes também teriam ocorrido na década de 1990 e enquadram-se na mesma situação jurídica que protege Spacey.
Vale lembrar que ainda existem outras denúncias de mesmo teor contra Kevin Spacey. Em novembro do ano passado, o ator foi demitido da Netflix após acusações surgirem dentro do próprio elenco de ‘House of Cards’, série antes protagonizada por ele.
No mesmo mês, o ator Jon Bernthal, que contracenou com Spacey em ‘Baby Drive – Em Ritmo de Fuga’ fez uma declaração polêmica sobre Kevin: “O tipo de homem que ele foi quando eu o vi, quando trabalhei com ele, fez com que eu perdesse todo o respeito que tinha por ele e eu fiquei extremamente desapontado”.
