O jornalista Leão Lobo revelou alguns detalhes da relação entre Gugu Liberato e Rose Miriam. Nesta terça-feira (27), ao Splash Show, ele contou que havia um suposto acordo entre os dois, e ainda opinou sobre a disputa na justiça pela herança bilionária deixada pelo apresentador.
Lobo, que era próximo a Gugu, afirmou que o casamento não passou de um documento. “Era um negócio, tinha acordo assinado. Ele pagou a faculdade para ela, deu a mansão de seis milhões [para Rose morar], dava um salário mensal para ela a vida toda. Mas nunca teve amor, nunca teve afeto, nunca teve sexo. Disso eu tenho certeza”, comentou.
“Gugu era delicado com ela, evidentemente. Ele a respeitava, [porque] era a mãe de seus filhos”, continuou. Conforme o relato do apresentador de TV, todos que eram próximos aos dois sabiam que o casal era uma fachada. “Não era uma família no sentido tradicional. Ela era a mãe e ele era o pai, porque ele queria, o sonho dele era ser pai”, ressaltou.
Durante a entrevista, o colunista Fefito relembrou a afirmação feita por Rose de ter assinado um contrato para cuidar dos filhos de Liberato enquanto estava dopada. Para Leão, tal argumento não procede. “Com certeza não foi. Ela assinou em 2011. Isso eu e todo mundo que estava em volta do Gugu sabia. A gente sabe que ela não estava dopada. É evidente que é uma tentativa desesperada do advogado (Nelson Willians) para tentar reverter o caso”, garantiu ele, que por anos trabalhou com Aparecida Liberato, irmã de Gugu.
O testamento
O imbróglio na Justiça pela herança avaliada em R$ 1 bilhão segue em andamento. Em 20 de junho, o Superior Tribunal de Justiça decidiu validar o testamento feito por Gugu Liberato em 2011, que não menciona Rose Miriam. A decisão da 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo foi unânime, com 4 votos a 0. Com isso, o documento assinado pelo veterano da TV deixa o patrimônio aos três filhos (25% para cada) e aos cinco sobrinhos (5% para cada).
Para o jornalista, o interesse da médica em ser reconhecida no documento é influenciado por terceiros. “Uma coisa que ninguém fala, mas eu sei, é que tem gente por trás dela, além do advogado. E é gente realmente complicada, que tem interesses”, pontuou. “O testamento é o desejo da pessoa que falece. Então, acho que tem que ser respeitado. Eu penso assim. Para que você faz um testamento, se é para as pessoas ficarem discutindo depois?”, refletiu o ex-Gazeta.
Na sequência, Leão justificou o que poderia ter motivado Gugu a colocar Aparecida Liberato como inventariante. “Ele colocou ela porque tinha confiança na irmã. Eu trabalhei com a Aparecida e sei da índole dela. Eu a conheci em detalhes. Por isso eu defendi”, confessou. Eles trabalharam juntos entre 2001 e 2003, no “Melhor da Tarde”, da Band.
Suposto filho de Gugu
“Eu acho que é meio estranha essa história do Ricardo Rocha. Ele diz ser parecido com o Gugu, mas quando a gente olha não tem nada de parecido. Mas, é possível. Eu não acredito muito, mas vamos ver o que vai dar essa história, e tem que fazer o [teste] de DNA”, opinou Lobo. “Se a família for razoável, e eu sei que são, eles vão fazer esse [teste] sem problema nenhum”, completou.
No último domingo (25), o comerciante falou pela primeira vez sobre o caso em entrevista ao “Domingo Espetacular” e admitiu que não teve coragem para pedir exame de DNA enquanto Gugu estava vivo. Ele entrou com um pedido de investigação de paternidade “post mortem” e está tentando entrar na disputa pela herança.
Por fim, Leão Lobo lamentou que toda a intimidade de Gugu tenha sido exposta desta maneira. “É um circo muito triste em cima de uma família bacana, em cima de uma pessoa que já está morta. Acho muito triste, acho lamentável”, desabafou. Assista à entrevista completa: