Linda Evangelista faz acordo com empresa de tratamento estético que a deixou ‘desfigurada’

Entre 2015 e 2016, a modelo passou por sete sessões de procedimento similar à criolipólise

Linda Evangelista

Linda Evangelista fez um acordo com a Zeltiq Aesthetics Inc. depois de passar por uma experiência mal sucedida de CoolSculpting. Em 2021, a modelo fez um longo desabafo nas redes sociais sobre a intervenção que a deixou “brutalmente desfigurada”.

Pelo Instagram, o ícone dos anos 90 compartilhou a notícia com seus fãs. “Estou feliz em anunciar que resolvi o caso CoolSculpting“, confirmou, sobre o procedimento semelhante à criolipólise. “Estou ansiosa para o próximo capítulo da minha vida com meus amigos e família, e feliz por deixar este assunto para trás. Sou realmente grata pelo apoio que recebi daqueles que entraram em contato comigo!“, completou.

À People, uma fonte próxima de Evangelista deu detalhes de seus próximos projetos. “Com o acordo e a campanha recente da Fendi, Linda está pronta para seguir em frente. Depois de literalmente anos se escondendo, ela está de volta“, comemorou. A testemunha se referia à nova campanha da marca de luxo, que ainda não foi ao ar. Nas redes sociais, a famosa de 57 anos deu um spoiler do novo projeto. Confira:

Relembre o caso 

Em setembro de 2021, a canadense entrou com um processo contra a Zeltiq Aesthetics Inc., responsável pelo procedimento estético. A modelo pedia uma indenização de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por danos causados pela intervenção. Na ação, ela relatou que não pôde mais trabalhar desde que passou por sete sessões de CoolSculpting no consultório de um dermatologista entre agosto de 2015 a fevereiro de 2016.

Eu desenvolvi uma hiperplasia adiposa paradoxal, um risco do qual eu não fui alertada antes de passar pelos procedimentos. O HAP não apenas destruiu meu sustento, como me colocou em um ciclo de profunda depressão e tristeza, além dos níveis mais baixos de autodesprezo. Neste processo, me tornei reclusa“, desabafou na época em seu Instagram.

Minhas células de gordura aumentaram ao invés de diminuirem. O procedimento me deixou permanentemente deformada, mesmo após passar por duas cirurgias corretivas que foram dolorosas e malsucedidas“, disse sobre as duas lipoaspirações que fez desde então. Antes disso, ela tentou resolver o problema sozinha. “Pensei que estava fazendo algo errado“, detalhou em entrevista para a People publicada em fevereiro deste ano. “Não comia mais. Estava ficando maluca“, recordou.

Depois de procurar ajuda médica, em junho de 2016, a modelo recebeu um diagnóstico definitivo. “Eu estava chorando, disse (para o médico): ‘eu não como, estou passando fome. O que estou fazendo de errado?’. Ele me diagnosticou com hiperplasia adiposa paradoxal. Eu fiquei tipo ‘o que é isso?’ e ele me contou que não importava a dieta ou a quantidade de exercícios que eu fizesse, nada iria resolver o problema“, contou.

A HPA é uma rara complicação que afeta menos de 1% das pessoas que passam pela criolipólise. Quando ela se desenvolve, no lugar de destruir as células de gordura localizada, o tecido adiposo aumenta.