Matthew Perry: Ex-namorada questiona causa da morte do ator, e explica desconfiança: “Não consegui entender”

Kayti Edwards namorou o astro de “Friends” em 2006

Kayti Edwards, ex-namorada de Matthew Perry, questionou a causa da morte do astro de “Friends”. Em entrevista ao Mirror divulgada neste sábado (24), a modelo botou em cheque a versão que coloca overdose acidental de cetamina como o motivo principal para o ator ter perdido a vida.

“Isso é estranho para mim. Matthew sempre, sempre me disse que ele nunca, jamais, usaria agulhas ou injetaria nada em seu corpo. Ele nem queria ter tatuagens”, afirmou. Kayti contou que convivia constantemente com os diversos vícios e abusos de substâncias de Perry, entretanto ele tinha muito medo de agulhas.

“Eu sempre ficava tão assustada e dizia a ele que ele tinha que parar de misturar todas essas coisas, dizendo: ‘Você vai morrer’. Mas ele dizia: ‘Você só morre quando usa agulhas […] e eu nunca, nunca, nunca faria isso'”, lembrou ela. A modelo ainda indagou o fato de que nenhuma droga foi encontrada no local onde o ator morreu.

Astro de “Friends” faleceu em outubro do ano passado (Foto: Reprodução/ Warner Bros)

Segundo a publicação, Kayti e Perry se relacionaram em 2006. Depois disso, ela foi assistente do ator em 2011 e, mesmo após a separação, eles permaneceram próximos até a morte do astro, em 2023. “Quando ouvi que ele deixou seu assistente fazer isso, simplesmente não consegui entender, principalmente porque ele não tinha formação médica”, completou ela.

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A morte

Os socorristas foram chamados à residência de Perry em Pacific Palisades, Los Angeles, após o assistente encontrá-lo inconsciente em uma jacuzzi. Na época, a polícia informou que não foram encontradas drogas ilícitas ou utensílios para uso de drogas no local, apenas medicamentos prescritos.

Inicialmente, a causa da morte foi considerada parada cardíaca seguida de afogamento acidental. No entanto, um relatório de necrópsia do Gabinete do Examinador Médico do Condado de Los Angeles revelou que a causa real partiu de “efeitos agudos da cetamina”, indicando uma “overdose acidental”.

O ator estava em tratamento com infusões de cetamina para ansiedade e depressão, mas a última sessão ocorreu uma semana e meia antes de sua morte. Portanto, a substância no seu sistema não havia sido prescrita pelo médico. O nível de cetamina encontrado era equivalente ao utilizado em anestesia geral para cirurgias. Saiba detalhes, clicando aqui

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