Há mais de um ano, rumores de que o príncipe William teria traído sua esposa, Kate Middleton, começaram a circular nos tabloides e na web. Segundo o boato, o neto de Elizabeth II teria um caso com uma das “amigas” de Kate, Rose Hanbury. Mesmo após a história ter sido negada pelos próprios advogados da família real, em um raro comunicado à imprensa, os boatos nunca morreram. Muitas pessoas ainda acreditam que príncipe William traiu Kate, e afirmam ter evidências para comprovar tais alegações.
O site Gossip Cop, famoso por checar notícias relacionadas a celebridades, analisou e explicou a origem de tal rumor. De acordo com o veículo, os boatos sobre a traição começaram no início de 2019. O apresentador Giles Coren, do The Times Of London, tuitou e em seguida apagou: “Sim, é um caso. Eu não li a matéria, mas eu sei sobre a traição. Todo mundo sabe sobre a traição, querido”. A mensagem era sobre o início dos rumores de uma conexão entre Rose Hanbury e príncipe William.
A jornalista Brianna Morton, do Gossip Cop, analisa que há dois fatores principais para o rumor sobre a traição ser tão atraente para os tabloides: em primeiro lugar, quando tudo começou, Kate estava grávida do terceiro filho do casal, príncipe Louis, o que adicionaria mais drama à história. Em segundo, Hanbury foi descrita pelas publicações como uma amiga muito próxima de Kate — se não a melhor amiga. De fato, Hanbury, Kate e William dividem os mesmos círculos de amizade por anos; Hanbury é casada com David Rocksavage, o sétimo marquês de Cholmondeley, o que a torna uma marquesa. Por conta disso, ela é vista constantemente nos mesmos eventos que o duque e a duquesa de Cambridge.
“Tudo que se pode dizer de concreto sobre como o rumor começou, foi que matérias do início mencionavam apenas um atrito entre Hanbury e Middleton”, escreveu Morton, acrescentando que o The Sun foi o primeiro tabloide a cobrir a suposta briga entre a duquesa e a marquesa. Na publicação do jornal, eles afirmavam que Kate dissera ao marido para excluir Hanbury do grupo de amizades. A razão, no entanto, não era clara. Assim, os tabloides começaram a “preencher os vácuos” da história por si próprios — e os rumores sobre o affair surgiram.
O Gossip Cop cita as traições de príncipe Charles, pai de príncipe William, como um fator importante para os boatos sobre o filho terem se espalhado com facilidade. “Como o pai dele tinha entrado em um caso extraconjugal durante o próprio casamento, foi assumido por alguns que o príncipe William provavelmente faria o mesmo”, disse Morton.
Sobre a suposta traição de príncipe William, poucos detalhes ou evidências foram dados de sua ligação com Rose Hanbury. Ninguém sabe quando o affair teria começado ou terminado; como os respectivos parceiros dos dois teriam descoberto sobre o caso, etc. Apesar de diversas “fontes” terem falado sobre a suposta traição, nenhuma delas deu simples detalhes sobre o assunto. Além disso, apesar de muitos tabloides afirmarem que o affair teria causado tensões no casamento de William e Kate, eles nunca ofereceram nenhuma evidência quanto a isso. Aos olhos do público, o casal vai muito bem, obrigado.
Conclusão? “É óbvio que não houve nenhum affair entre Rose Hanbury e príncipe William”, escreveu Morton. Não há indícios sequer que Hanbury, de fato, era amiga próxima de Kate, além de alguns eventos em que foram vistas sendo cordiais uma com a outra. Um boato desses afeta não só a família real, mas também a própria Rose Hanbury. “A quantidade de atenção e especulações em relação a esse boato em particular ameaçava sair do controle, e a reputação de uma mulher inocente estava em jogo. Enquanto o príncipe William e sua esposa sabiam no que estavam se metendo quando se trata de representar a família real, Hanbury não tem essa obrigação. Envolvê-la em rumores de infidelidade, e usar o nome dela [nas matérias], era cruel demais para a família real”, escreveu o Gossip Cop, sobre a decisão do palácio de se manifestar sobre o assunto.
Caso (mais que) resolvido, né?