No clima das celebrações do mês do Orgulho LGBTQ+, a equipe do hugogloss.com reuniu 15 produções da Netflix enaltecendo a cultura, personagens, vivências e artistas que fazem parte da comunidade. Já que não podemos ocupar as ruas com a bandeira da diversidade, vamos comemorar maratonando em casa mesmo!
De documentários importantes e necessários, como “A Morte e Vida de Marsha P. Johnson”, passando pelo reality show “Queer Eye”, até o drama “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, essa lista tem um pouco de tudo. Dá pra rir um bocado com “RuPaul’s Drag Race”, e se acabar de chorar com as histórias de “The Holding The Man” e “Pose”. Espia só!
– “Moonlight: Sob a Luz do Luar” (2017)
Vencedor do Oscar 2017 de “Melhor Filme”, o longa mostra três etapas da vida do protagonista Chiron, explorando as dificuldades que ele enfrenta no processo de reconhecimento de sua própria identidade e sexualidade, e o abuso físico e emocional que recebe ao longo destas transformações.
– “Sex Education” (2019)
Otis é um adolescente socialmente inapto que vive com sua mãe, uma terapeuta sexual. Apesar de não ter perdido a virgindade ainda, ele é uma espécie de especialista em sexo. Junto com Maeve, uma colega de classe rebelde, ele resolve montar sua própria clínica de saúde sexual para ajudar outros estudantes da escola. A trama se destaca pela naturalidade na abordagem de temas que ainda são tratados como tabus na sociedade, a exemplo de masturbação, bissexualidade e assédio.
– “Você Nem Imagina” (2020)
Ellie é uma aluna tímida e inteligente. Paul é um atleta gentil, com dificuldades de se expressar e que precisa da ajuda de Ellie para conquistar uma aluna popular. Mas a nova amizade dos dois se complica quando a adolescente descobre que está apaixonada pela mesma garota que o rapaz.
– “RuPaul’s Drag Race” (2009)
Inspirado nos moldes do famoso “American’s Next Top Model”, o reality foi idealizado e é apresentado pela famosa drag queen RuPaul. A cada temporada, as performers precisam encarar diversos desafios e provas para alcançar o título de “Drag Superstar da América”. Além das risadas garantidas com o bom humor das queens, a atração tem momentos de muita emoção em que elas dividem suas vivências pessoais nos bastidores.
Bônus: “RuPaul’s Drag Race: All Stars”
Também apresentado por RuPaul, esse formato dá uma segunda chance para as drag queens que demonstraram muito potencial em suas temporadas, mas acabaram perdendo a coroa. Destaque para os métodos de eliminação, que mudam a cada temporada, e resultam em grandes reviravoltas.
– “Revelação” (2020)
O documentário oferece um novo olhar sobre a representatividade das pessoas transgênero nos filmes, na televisão, e o seu impacto na vida americana e a forma com que Hollywood molda nossas ansiedades em relação ao tema.
– “Special” (2019)
Um jovem gay e com uma leve paralisia cerebral decide recomeçar sua vida e fazer tudo aquilo que sempre desejou, mas adiava: conquistar o primeiro emprego, morar sozinho e longe da mãe controladora e começar um relacionamento amoroso. Mas realizar esses sonhos tem um custo: se passar por vítima de um acidente.
– “Queer Eye” (2018)
Inspirado no programa “Queer Eye For The Straight Guy”, sucesso nos anos 2000, o reality show introduz os apresentadores Karamo Brown, Bobby Berk, Tan France, Jonatan Van Ness e Antoni Porowski. Juntos, eles fazem mudanças radicais nas vidas das pessoas inscritas, seja na forma de se vestir, o lugar em que moram e, principalmente, como passam a enxergarem a si mesmos.
Bônus: “Queer Eye – Luz, câmera, Japão!”
Neste especial de quatro episódios, os apresentadores levam a proposta do programa para Tóquio. Além de propor mudanças, a temporada aborda questões específicas sobre a cultura do povo japonês, seja na forma de vestir ou em seus costumes.
– “A Morte e Vida de Marsha P. Johnson” (2017)
Documentário sobre o legado político deixado por Marsha P. Johnson, estrela da TV norte-americana e lendária figura do gueto gay de Nova York, conhecida por muitos como a “Rosa Parks do mundo LGBT”. Ao lado de Sylvia Rivera, Marsha foi a responsável por fundar a “Transvestites Action Revolutionaries”, um grupo de ativistas trans do país.
– “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” (2014)
Baseado no curta metragem “Hoje Eu Não Quero Voltar Sozinho”, o filme conta a história de Leonardo, um adolescente cego que tenta lidar com a mãe super protetora, ao mesmo tempo em que busca independência. Quando Gabriel chega em seu colégio, novos sentimentos começam a surgir no garoto, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.
– “Carol” (2016)
Therese Belivet tem um emprego entediante em uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece Carol, uma elegante e misteriosa cliente. Rapidamente, as duas mulheres desenvolvem um vínculo amoroso que terá consequências sérias.
– “Laerte-se” (2017)
A cartunista Laerte passou quase 60 anos se expressando e sendo identificada como homem, até que decidiu revelar sua identidade de mulher transexual. Uma das artistas mais reconhecidas do Brasil, Laerte teve três filhos e passou por três casamentos.
– “Pose” (2018)
A série se passa na Nova Iorque dos anos 1980 e 1990 e acompanha a vida de um grupo de pessoas, especialmente gays e trans, que participam de competições conhecidas por bailes. Essa é uma maneira em que a comunidade LGBTQ+ encontrou para viver seus sonhos numa época marcada por lutas pela sobrevivência e contra a AIDS.
– “Alex Strangelove” (2018)
Alex Truelove é um aluno exemplar do último ano do Ensino Médio. Ele tem um grande futuro pela frente, mas antes de se formar ele quer alcançar o último marco da adolescência: perder a virgindade com a sua namorada, Claire. No entanto, no meio do caminho ele conhece o adorável Elliot, e alguns sentimentos começam a ficar confusos.
– “Crônicas de San Francisco” (2019)
Vinte anos após abandonar o ex-marido Brian e a filha Shawna para se dedicar a carreira profissional, Mary Ann retorna a São Francisco, no meio de uma crise de meia-idade, e reencontra sua família e alguns amigos excêntricos.
Bônus: “Crônicas de San Francisco”, “Outras Crônicas de San Francisco” e “Mais Crônicas de San Francisco”
Nestas temporadas que antecedem a nova geração de moradores do casarão da rua Barbary Lane, o público conhece o início da história de Mary Ann.
– “Holding The Man” (2015)
Tim e John se apaixonaram ainda adolescentes, quando estavam no ensino médio. John era o capitão do time de futebol, e Tim um aspirante a ator fazendo um pequeno papel na peça Romeo e Julieta. 15 anos depois, a vida os pregou algumas duras peças, passando por separações, discriminação, tentações, ciúmes e as perdas. Até que o destino acabou tomando um caminho inesperado.
– “Please Like Me” (2013)
Josh acaba de terminar seu namoro com a jovem Claire e chega à conclusão de que ele é, na verdade, gay. Agora, além de fazer de tudo para que sua família aceite sua orientação sexual, ele embarca em um novo e complicado relacionamento com Geoffrey.