Bilionários morrem misteriosamente, e filho promete R$ 186 milhões para quem desvendar caso

O casal foi encontrado morto em 2017 e as investigações nunca encontraram o culpado pelo assassinato

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Há cinco anos, um crime envolvendo o casal de bilionários Barry e Honey Sherman chocou o Canadá e o restante do mundo. O fundador da farmacêutica Apotex e sua esposa foram encontrados mortos em Toronto, dentro da mansão em que moravam e até hoje a polícia não conseguiu descobrir quem foram os culpados. Entretanto, Jonathon Sherman, o filho deles, parece estar disposto a colocar um ponto final nessa história. Segundo a CNN, o rapaz está oferecendo R$ 186 milhões a quem ajudar a desvendar o caso.

Nesta semana, aconteceu mais um aniversário de morte dos pais de Jonathon e indignado, ele decidiu subir de US$ 25 milhões para US$ 35 milhões a recompensa por informações que levem à prisão do responsável pelo crime. “Todos os dias desde então têm sido um pesadelo. Estou sobrecarregado com a dor, a perda e a tristeza, e esses sentimentos só aumentam”, declarou ele em entrevista à emissora canadense CBC News. “Não será possível seguir em frente até que os responsáveis sejam presos”, lamentou.

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Em 15 de dezembro de 2017, os corpos de Barry e Honey Sherman foram achados junto de uma piscina que fica no interior da residência. De acordo com a CNN, foi um corretor de imóveis quem os encontrou. “Estavam sentados lado a lado completamente vestidos, presos ao corrimão da piscina interior com cintos amarrados ao pescoço”, relatou a polícia.

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A Polícia à porta da casa de Barry e Honey Sherman em Toronto (Foto: Reprodução/CNN)

Na ocasião, os investigadores chegaram a acreditar na hipótese de um duplo suicídio, porém, a autópsia apontou que ambos morreram de “compressão do pescoço por ligadura” ou estrangulamento. A polícia levantou a possibilidade da morte dos Sherman estar associada a escândalos financeiros, já que pouco antes do crime, o fundador da Apotex abriu processo contra uma pessoa próxima à família por desvio de US$ 150 mil da empresa.

Segundo a detetive Susan Gomes, que acompanha o caso, há probabilidade do assassino ter a chave da propriedade ou seja se tratar de um conhecido do casal. As câmeras de segurança, inclusive, deram indícios de invasão domiciliar, identificando uma pessoa de 1,50 m a 1,70 m, que rondava a casa no dia do crime. “Não conseguimos determinar qual era o propósito desse indivíduo na vizinhança. Com base nessas evidências, estamos classificando esse indivíduo como suspeito”, explicou Susan, destacando que não foi possível cravar se era um homem ou uma mulher.

Barry Sherman tinha 75 anos e a esposa Honey, 70. Os dois estavam no ranking de pessoas mais ricas do Canadá. Na época da morte, a Forbes estimou que o seu património líquido era de aproximadamente 2,8 milhões de euros. Enquanto Barry fundou a farmacêutica Apotex, Honey era conhecida por seus trabalhos filantrópicos que os permitiam cruzar com as elites empresariais e políticas do Canadá.

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